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Servidores da Educação de Minas Gerais demandam reajuste salarial
Profissionais buscam aumento de 6,27% e reunião com o governo para discutir o pagamento do piso nacional
Os servidores da Secretaria de Educação de Minas Gerais deram início, nesta terça-feira (8/4), à campanha salarial de 2025 durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa (ALMG). Eles reivindicam um reajuste de 6,27% que abranja todas as oito carreiras da educação básica. Este aumento se baseia na atualização do Piso Nacional do Magistério, feita pelo Ministério da Educação no começo do ano.
Demandas dos Servidores
Além do reajuste, os servidores apresentaram mais 16 demandas ao governo de Romeu Zema (Novo) em busca de negociação. Entre as propostas, destaca-se a vontade de recompor o vencimento básico das carreiras em 75,43%, visando que os salários atinjam o piso nacional.
Declarações dos Representantes
A diretora estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), Joeliza Gama, afirmou que as propostas foram encaminhadas ao governo em fevereiro, mas até o momento não houve reuniões para discussão. "A luta pelo pagamento do piso é uma demanda histórica e o reajuste de 5,27% proposto pelo governo não atende ao mínimo que precisamos, que seriam os 6,27%".
Impacto e Carga Horária
A carga horária dos professores na educação básica de Minas Gerais é de 24 horas semanais, e o pagamento do piso é proporcional a essa carga. Se o projeto de lei sugerido por Zema for aprovado sem modificações, o salário básico no estado seria de R$ 2.920,66.
Reunião com o Governo
O governo do estado informou que está aberto ao diálogo com a categoria. De acordo com a Seplag, o reajuste proposto almeja adequar as tabelas ao valor do piso salarial nacional. Porém, a presidente da Comissão de Educação na Assembleia, deputada Beatriz Cerqueira (PT), destacou que é necessário estabelecer uma mesa de negociação efetiva, enfatizando que "reunir uma vez por mês não é o suficiente para garantir uma negociação real".