No último sábado (15), Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, fez um manifesto em suas redes sociais abordando as alegações de assédio sexual que resultaram em sua demissão do governo Lula em setembro do ano passado. "Eu estou vivo, continuo indignado e não quero compaixão nem 'segunda chance'. Eu quero justiça", afirmou Almeida.

Repercussão das Acusações

Em seu pronunciamento, Almeida expressou seu descontentamento com o que considera uma tentativa de desmerecer sua trajetória. Ele disse que tentaram "apagar" sua história e transformá-lo em um monstro, negando as alegações de assédio. As acusações foram feitas em setembro de 2024 pela organização Me Too Brasil e envolvem eventos que teriam ocorrido em 2023.

Investigação em Andamento

Atualmente, dois inquéritos estão em andamento para investigar as denúncias, um conduzido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e outro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sob segredo de justiça. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, é uma das supostas vítimas e já confirmou as acusações em depoimento à Polícia Federal.

Retorno às Atividades

Almeida anunciou que pretende retomar suas atividades públicas, incluindo o relançamento do seu canal no YouTube e de sua obra "Racismo Estrutural", revisada e ampliada. Ele reafirmou sua crença em um futuro melhor para o Brasil e sua intenção de continuar atuando como advogado, oferecendo seus serviços a quem precisar.