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Dólar sofre forte queda após dados de emprego nos EUA ficarem abaixo do esperado
Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/economia/2024/5/economia-mercado-financeiro-queda-do-dolar-bolsa-de-valores-1714740154.jpeg

Dólar sofre forte queda após dados de emprego nos EUA ficarem abaixo do esperado

Investidores reagem à criação de vagas menor que a previsão e ao tarifaço imposto por Donald Trump

Por Admin

05/10/2025 12:07 · Publicado há 1 dia
Categoria: Economia

O dólar apresenta forte queda nesta sexta-feira (1º), com investidores reagindo a dados de emprego nos Estados Unidos que ficaram significativamente abaixo das expectativas. Além disso, o mercado também avalia o impacto do tarifaço anunciado pelo presidente Donald Trump, tema que domina as mesas de operação.

Dados de emprego nos EUA

Às 12h32, o dólar caiu 0,93%, sendo cotado a R$ 5,547. A cotação do Ibovespa, entretanto, está fora do ar desde o início do pregão por problemas técnicos. Em julho, foram criadas apenas 73 mil vagas de trabalho nos EUA, bem abaixo das 110 mil previstas. A taxa de desemprego subiu de 4,1% para 4,2%. Também houve uma revisão dos números de junho, que passou de 147 mil para apenas 14 mil vagas criadas.

De acordo com o economista sênior do Inter, André Valério, os dados indicam uma economia americana paralisada pela incerteza da política comercial. "A tendência de desaceleração do mercado de trabalho americano é clara", afirma. "Toda a incerteza gerada pelo 'dia da liberação' parece ter contribuído para a paralisação nas contratações, o que tem sido evidenciado nas revisões para baixo."

Decisão do Federal Reserve e impacto nos juros

Os dados vieram após a decisão do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, de manter a taxa de juros entre 4,25% e 4,5%. O presidente Jerome Powell comentou que o mercado de trabalho está em equilíbrio, mas que essa conjuntura "sugere um risco de queda". Enquanto antes se acreditava que não haveria cortes nos juros em setembro, as novas informações reabrem esse debate, com o próximo relatório de emprego sendo decisivo para o início ou não de um ciclo de afrouxamento monetário.

Houve divergências dentro do Fed, com dois membros defendendo corte de 0,25 ponto percentual e uma abstenção. Bruno Shahini, especialista da Nomad, destaca que "não há motivos claros para manter as taxas nos níveis atuais" e que "cortes poderiam prejudicar o mercado de trabalho, que está estagnado, minimizando também o impacto das tarifas sobre a inflação".

Tarifaço de Donald Trump e repercussões comerciais

Na quinta-feira, Trump assinou uma medida impondo tarifas de 10% a 41% sobre dezenas de países, com início previsto para 7 de agosto. O Canadá, por exemplo, terá sobretaxa de 35%, aumento em relação aos 25% anteriores. Outros países como Síria (41%), Suíça (39%), África do Sul (30%), Venezuela (15%), Índia (25%) e Taiwan (20%) também foram impactados.

O Brasil, listado inicialmente com tarifa de 10%, teve uma sobretaxa adicional de 40% autorizada, totalizando 50%, a maior até o momento. Apesar disso, cerca de 700 produtos brasileiros exportados aos EUA receberam isenção. O decreto menciona que alguns parceiros comerciais não ofereceram termos satisfatórios para resolver desequilíbrios ou questões de segurança nacional.

As tarifas retomam o "Dia da Libertação" de 2 de abril, quando Trump anunciou o tarifaço, mas depois suspendeu temporariamente para buscar acordos. Com o Brasil, a sobretaxa temporária foi substituída por uma ameaça maior, motivada, segundo Trump, pela "caça às bruxas" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Reação do governo brasileiro

Após a confirmação das sobretaxas, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve buscar ampliar a lista de exceções para proteger mais empresas brasileiras do tarifaço. Espera-se que as negociações se prolonguem, com a possibilidade de um canal de diálogo entre o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.

A posição do governo brasileiro é de que as discussões econômicas devem continuar independentes das sanções financeiras impostas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

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