BRASÍLIA — O fim do mandato de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como presidente do Senado marca o término de dez anos em que políticos de Minas Gerais estiveram à frente da direção da Casa. No último sábado (1º), Davi Alcolumbre (União Brasil - AP) foi eleito para comandar o Senado, deixando os mineiros fora da Mesa Diretora.

Consequências para Minas

Com esta mudança, os senadores de Minas Gerais terão suas atribuições limitadas ao plenário nos próximos dois anos, pois, devido a acordos partidários, não deverão assumir a presidência de nenhuma comissão legislativa. A presença de Pacheco no plenário também é incerta, já que ele pode assumir cargos na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Contexto Histórico

Nos últimos anos, Minas teve representantes significativos na mesa do Senado. Entre 2015 e 2018, Zezé Perrella (PDT/PMDB) foi o segundo secretário da Casa, função que exige elaboração de atas das sessões secretas. Depois, Antonio Anastasia (PSDB-MG) ocupou a 1ª vice-presidência de 2019 a 2020, o que lhe permitiu substituir o presidente na ausência dele. A partir de 2021, Rodrigo Pacheco foi eleito e reeleito como presidente do Senado, elevando a importância do Estado no Congresso Nacional.

Linha do tempo dos líderes de Minas no Senado

2015: Zezé Perrella (PDT) - Segundo-secretário
2016: Zezé Perrella (PDT) - Segundo-secretário
2017: Zezé Perrella (PMDB) - Segundo-secretário
2018: Zezé Perrella (PMDB) - Segundo-secretário
2019: Antonio Anastasia (PSDB) - 1ª Vice-presidência
2020: Antonio Anastasia (PSDB) - 1ª Vice-presidência
2021: Rodrigo Pacheco (PSD) - Presidente
2022: Rodrigo Pacheco (PSD) - Presidente
2023: Rodrigo Pacheco (PSD) - Presidente
2024: Rodrigo Pacheco (PSD) - Presidente