Em um caso que ocorreu na semana da Páscoa, a Justiça do Trabalho decidiu a favor de um vendedor de uma distribuidora colaboradora da Chocolates Garoto, que sofreu assédio moral devido ao seu desempenho inferior em vendas. O trabalhador receberá uma indenização de R$ 7.867,84 após relatar humilhações constantes em reuniões de equipe.

Contexto da Decisão

Conforme os registros do processo no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, o vendedor em questão foi exposto a apelidos depreciativos como 'pangaré', 'meia boca' e 'mula velha' por seus supervisores durante reuniões mensais. Essas práticas ocorriam em ciclos de intensa pressão por resultados e premiações, criando um ambiente de trabalho hostil para aqueles que não alcançavam as metas estabelecidas.

Implicações e Repercussões

A Justiça, ao analisar o caso, reconheceu que a conduta dos gestores ultrapassou os limites da autoridade administrativa e feriu a dignidade do trabalhador. A empresa Garoto foi mencionada no processo, mas acabou excluída da condenação, pois não foi estabelecida uma relação direta de subordinação entre o vendedor e a empresa de chocolates, afastando assim a responsabilidade subsidiária. O valor da indenização foi calculado em quatro vezes o último salário recebido pelo funcionário, totalizando R$ 7.867,84.