Em uma partida eletrizante disputada no Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito, no Equador, a Seleção Brasileira feminina de futebol conquistou o nono título da Copa América Feminina ao vencer a Colômbia por 5 a 4 nos pênaltis, após empate de 4 a 4 no tempo regulamentar.

Desenvolvimento do jogo

A partida teve início com Linda Caicedo abrindo o placar para a Colômbia aos 24 minutos, após uma jogada que passou por Izquierdo e Mayra Ramírez antes de chegar até a camisa 18, que finalizou rasteiro e marcou. Nos acréscimos do primeiro tempo, a arbitragem assinalou pênalti para o Brasil, convertido por Angelina, que igualou o placar.

No segundo tempo, aos 23 minutos, um lance inesperado ocorreu quando Tarciane tentou recuar para a goleira Lorena, mas a bola entrou lentamente no gol brasileiro, dando nova vantagem à Colômbia. Porém, o Brasil respondeu com Amanda, que aproveitou cruzamento de Gio Garbelini e empatou novamente aos 34 minutos.

Nos minutos finais, a Colômbia voltou a marcar com Mayra Ramírez, beneficiada por um contra-ataque rápido liderado por Linda Caicedo. Quando parecia que a vitória colombiana estava próxima, Marta entrou em cena, marcando um belo gol de primeira, da entrada da área, para igualar o placar e levar o jogo para a prorrogação.

Prorrogação e decisão nos pênaltis

Na prorrogação, Marta continuou a brilhar e colocou o Brasil à frente pela primeira vez na partida. Porém, Leicy Santos cobrou uma falta no ângulo e empatou para a Colômbia, mantendo a igualdade até o fim do tempo extra.

A decisão foi para os pênaltis, onde o Brasil venceu por 5 a 4, garantindo o título da Copa América Feminina.

Campanhas e classificação

Para chegar à final, Brasil e Colômbia superaram Argentina e Uruguai, respectivamente. Além do título, as duas seleções garantiram vaga nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028. Uruguai, Argentina e Paraguai também asseguraram participação nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2027.

O confronto entre Brasil e Colômbia se consolidou como um dos grandes clássicos do futebol feminino sul-americano. A Colômbia, em especial, tem mostrado grande evolução, impulsionada por uma geração talentosa que chegou às quartas de final da Copa do Mundo de 2023, firmando-se como potência emergente na modalidade.