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Médico mastologista indiciado por suposto estupro de paciente em Minas Gerais
O profissional permanece preso e afastado das funções nos hospitais de Itabira.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, nesta segunda-feira (17 de fevereiro), que concluiu o inquérito e indiciou um médico mastologista de 46 anos, acusado de diversos crimes sexuais envolvendo 15 mulheres, incluindo nove pacientes e seis colegas de trabalho, em Itabira e Barão de Cocais.
Contexto da Acusação
O médico foi preso no dia 4 de fevereiro, sob a suspeita de ter estuprado uma paciente de 52 anos durante uma consulta médica para tratamento de câncer em Itabira. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais para que este decida sobre a aceitação da denúncia.
Detalhes das Investigações
Segundo o delegado João Martins, que lidera a investigação, "todas as vítimas possuem um perfil semelhante, marcado por vulnerabilidades devido a enfermidades ou conflitos familiares." Em um dos casos, foi identificado a presença de Antígeno Prostático Específico (PSA) no corpo da vítima, o que levou a indícios adicionais sobre o comportamento do médico.
Comportamento Inadequado
O médico supostamente agia através de toques indevidos e comentários inapropriados durante consultas. Uma das vítimas relatou que foi violentada durante um acompanhamento médico. As investigações revelaram que muitas vítimas denunciaram comportamentos abusivos, como toques inapropriados e agressões.
Ações das Instituições de Saúde
A prefeitura de Itabira afirmou que o médico prestava serviços de forma terceirizada e foi afastado assim que as denúncias surgiram. O Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) e o Consórcio Intermunicipal de Saúde Centro Leste (Ciscel) também suspenderam imediatamente os contratos do profissional, garantindo que os atendimentos às pacientes oncológicas não seriam prejudicados.
Posição do Conselho Regional de Medicina
Atualmente, o registro do médico no Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) continua ativo e regular, e o conselho assegura que todas as denúncias são apuradas de forma sigilosa, conforme exigido pelo Código de Ética.