Na manhã desta quarta-feira (12), parte dos funcionários da MGS, que prestam serviços nas escolas municipais de Belo Horizonte, entraram em greve. Até o momento, não foi especificado o número exato de trabalhadores que aderiram à paralisação. Uma assembleia com a categoria, programada para o mesmo dia, deverá definir os próximos passos do movimento.

Motivos da Greve

Os trabalhadores buscam melhorias salariais e a informação sobre a greve foi repassada a alguns pais de alunos na tarde da terça-feira (11). Uma testemunha, que preferiu não ser identificada, relatou que uma vizinha, mãe de uma criança autista, ficou apreensiva ao ouvir que seus filhos só poderiam frequentar a escola se um membro da família estivesse presente para acompanhá-los.

Reações e Consequências

Em contato com a MGS, a empresa afirmou que está apurando quais funcionários estão de braços cruzados e avaliando o impacto da greve nas atividades escolares. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH) informou que ainda não há definição sobre a situação e que a assembleia terá papel crucial nas próximas decisões.

Desdobramentos

A Secretária Municipal de Educação de Belo Horizonte declarou que aproximadamente 90% das escolas da rede municipal estão operando de forma normal ou parcialmente nesta quarta-feira. Além disso, ressaltou que a Prefeitura de Belo Horizonte mantém um contrato com a MGS para serviços como cantina, limpeza e cuidados nas unidades de ensino, sendo que as questões trabalhistas são de responsabilidade da empresa. Funcionários de algumas escolas afirmaram que o funcionamento não foi comprometido, com algumas adesões à greve, mas o atendimento segue normalmente.