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MDB assume a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, enquanto disputa pela relatoria do Orçamento esquenta
Partidos como União Brasil, PT e PL buscam a relatoria-geral do Orçamento em meio a um cenário de incertezas e movimentações políticas.
BRASÍLIA — Um acordo entre os líderes partidários resultou na conquista da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados pelo MDB. Este colegiado, considerado o mais importante, permite ao partido que o preside ter uma posição estratégica, decidindo quais propostas serão votadas.
Importância da CCJ
A CCJ é fundamental, pois é a responsável por decidir sobre Propostas de Emenda à Constituição (PEC) e, em geral, todas as proposições que tramitarão na Casa devem ser analisadas por ela. Inicialmente, o União Brasil estava na corrida para assumir a presidência da CCJ, com o ex-líder Elmar Nascimento (BA) como candidato. Entretanto, após a eleição realizada no último sábado (1º), ele foi escolhido como segundo vice-presidente da Câmara, abrindo espaço para o MDB.
Disputas pelo Orçamento de 2026
Com o desfecho da disputa pela CCJ, a atenção agora se volta para a relatoria-geral do Orçamento, que é objeto de intensas disputas. A relatoria é atualmente ocupada pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA). A votação do Orçamento, que deveria ter ocorrido até dezembro, foi adiada devido à aprovação tardia do pacote de cortes do governo.
Contexto orçamentário atual
Enquanto o Orçamento de 2025 ainda não foi votado, os partidos já estão de olho na relatoria da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026. União Brasil, PT e PL são os principais concorrentes para assumir essa posição. Representantes do PL argumentam que têm direito à relatoria com base na proporcionalidade, pois possuem a maior bancada da Câmara, com 93 deputados.