Ozzy Osbourne, conhecido como o Príncipe das Trevas e vocalista marcante do Black Sabbath, deixou instruções claras sobre como gostaria que fosse seu funeral. Ele desejava que a cerimônia fosse um momento de irreverência, emoção e gratidão, afastando qualquer clima de tristeza.

Pedido para um funeral alegre

Em vida, Ozzy afirmou que não queria lágrimas nem um ambiente fúnebre. Para ele, o funeral ideal seria uma celebração de agradecimento, e não um memorial triste. “Vale lembrar que muitas pessoas só veem sofrimento a vida toda. Então, de qualquer forma, a maioria de nós neste país — especialmente astros do rock como eu — somos muito sortudos. É por isso que não quero que meu funeral seja triste. Quero que seja um momento de dizer ‘obrigado’”, declarou em entrevista ao The Times, em 2011.

Escolha musical inusitada

Ozzy dispensou a ideia de homenagens com seus próprios sucessos, revelando que tinha vergonha de seu álbum de maiores sucessos. Ele preferia que fossem tocadas músicas dos Beatles, banda que o inspirou em sua carreira, especialmente canções dos álbuns Sgt. Pepper's ou Revolver. Além disso, com seu humor característico, brincou que não se importaria se a família optasse por um medley com Justin Bieber, Susan Boyle e We Are the Diddymen, desde que isso trouxesse alegria aos presentes.

Humor e pegadinhas na despedida

Como um verdadeiro showman, Ozzy cogitou incluir pegadinhas no funeral, sugerindo até efeitos sonoros como batidas dentro do caixão ou um vídeo seu pedindo uma segunda opinião médica sobre o diagnóstico de morte.

Últimos momentos e legado

Poucas semanas antes de falecer, Ozzy protagonizou uma reunião histórica com os integrantes originais do Black Sabbath em um show beneficente em Birmingham, que arrecadou 140 milhões de libras para instituições de caridade. Ele morreu em 22 de julho de 2025, “cercado de amor”, conforme a família, deixando sua esposa Sharon e seis filhos.