BRASÍLIA - Em uma tentativa de recuperar seu espaço na política, o PSDB anunciou a incorporação do Podemos durante uma convenção nacional realizada na manhã desta quinta-feira (5). A proposta foi aprovada com 201 votos a favor, 2 contra e 2 abstenções, refletindo um amplo apoio dentro da legenda.

Motivação para a fusão

A união com o Podemos surge como uma estratégia para enfrentar a crise que o PSDB enfrenta, após uma série de derrotas em eleições e a perda de quadros importantes. A sigla buscou anteriormente se federar com o MDB e o PSD, mas os termos não foram aceitos, o que levou à necessidade de uma nova abordagem.

Consequências e expectativas

A fusão é vista como um passo importante para revitalizar o partido, que perdeu sua posição proeminente no cenário político. A nova sigla resultante da fusão deve se tornar a quinta maior força nas câmaras municipais, reunindo cerca de 400 prefeitos e superando a quantidade de cidades comandadas por partidos como o PT, PSB e PDT. No Congresso, a previsão é que a nova legenda conte com uma bancada de 30 deputados e 7 senadores.

Reação à fusão

Os líderes do PSDB, incluindo Marconi Perillo e Aécio Neves, expressaram otimismo em relação à união, vendo-a como uma oportunidade de revitalização e fortalecimento da legenda no cenário nacional. A decisão ainda deve passar por homologação judicial, mas ambos os partidos já começaram a se preparar para a nova fase.