Thiago Carpini, técnico do Vitória, afirmou que não pretende deixar o comando do time, mesmo pressionado após a eliminação do clube na Copa do Nordeste. A derrota por 1 a 0 para o Confiança, na noite de terça-feira (8), resultou na eliminação do Rubro-Negro da competição e gerou vaias e pedidos de saída da torcida no Barradão.

Pressão e reação do treinador

Na entrevista coletiva após a partida, Carpini destacou que entende a insatisfação dos torcedores, mas garantiu que não vai entregar o cargo. "O que você ouviu do torcedor eu também ouvi. Eu estava no campo também. Eu sou o comandante, e o torcedor quer buscar culpado. Eu tenho muita culpa e preciso assumir, mas não existe chance nenhuma de entregar o cargo. Nada muda da minha parte", declarou o técnico.

Reconhecimento dos erros e confiança no trabalho

O treinador reconheceu as falhas da equipe e classificou a derrota como "uma noite trágica e vergonhosa", mas reafirmou que não tem medo da demissão. "Se eu tivesse medo, não tinha vindo aqui ano passado. Foi um golpe doído, mas temos que juntar os cacos e seguir trabalhando", acrescentou.

Contexto da temporada do Vitória

Em 2025, o Vitória enfrentou várias decepções: perdeu o título baiano para o Bahia, foi eliminado pelo Náutico na Copa do Brasil, caiu na fase de grupos da Copa Sul-Americana e atualmente ocupa a 16ª posição no Campeonato Brasileiro. Thiago Carpini, que chegou ao clube em maio de 2024 e tem contrato até o final de 2025, afirmou confiar no projeto do time. "O dia que eu entender que não é mais o caminho vocês vão saber rápido. Eu não jogo a toalha, eu tenho convicção no meu trabalho", concluiu.

Próximo desafio

O próximo compromisso do Vitória será contra o Internacional, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, única competição que ainda resta para o clube na temporada. A partida está marcada para sábado (12), às 16h30 (horário de Brasília), no Beira-Rio, em Porto Alegre.