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Lula não escolherá entre China e Estados Unidos, diz Haddad
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Lula não escolherá entre China e Estados Unidos, diz Haddad

Ministro da Fazenda destaca a busca por relações comerciais diversas em meio a tensões globais.

Por Admin

12/05/2025 13:12 · Publicado há 5 horas
Categoria: Política

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) declarou, nesta segunda-feira (12), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tomará partido entre os Estados Unidos e a China no contexto da guerra comercial. "Na mesma semana que ele está na China, eu estava nos Estados Unidos. [Isso] deveria significar alguma coisa para um observador isento", disse Haddad em entrevista ao UOL.

Relações Multilaterais

Segundo Haddad, Lula não acredita na necessidade de optar entre essas potências, pois busca manter relações com outros países, como o México, que o ministro também visitou. "Nós vamos repensar o nosso desenvolvimento, nós não podemos ser tão dependentes de uma relação bilateral [com um único país]", afirmou.

Desafios Comerciais

Haddad ressaltou que a política protecionista do ex-presidente Trump é uma tentativa de abordar problemas internos dos EUA, como o déficit comercial e a competição tecnológica com a China. Ele enfatizou que "a China é um desafio maior para os Estados Unidos do que Japão e a União Soviética, é uma potência militar, tem 1,4 bilhão de habitantes".

Negociações e Investimentos

O ministro comentou ainda sobre as taxas impostas ao Brasil e à América do Sul, afirmando que causaram estranheza, uma vez que a região é deficitária nas relações comerciais com os EUA. "Como é que você taxa uma região que é deficitária?", questionou.

Desenvolvimento Sustentável

Haddad também discutiu a importância do desenvolvimento da América Latina e as vulnerabilidades que a região enfrenta. Ele destacou que o continente precisa de segurança e que, se continuar vulnerável, se tornará alvo de interesses comerciais de fora.

Visitas ao Vale do Silício

Durante sua visita aos Estados Unidos, Haddad também esteve no Vale do Silício, buscando atrair investimentos em data centers para o Brasil. O ministro explicou que o Brasil importou 60% dos serviços de data center, o que não faz sentido dado que o país possui energia limpa e cabeamento de alta qualidade.

Reforma do Imposto de Renda

Por fim, Haddad expressou otimismo com a reforma do Imposto de Renda, destacando que a proposta do governo Lula é diferente da de Paulo Guedes, focando em arrecadação de forma mais justa e eficaz. "Um país como a China, que tem 1,4 bilhão de habitantes, está olhando para o mercado externo. Como é que o Brasil, que tem 215 milhões, vai olhar só para o seu mercado interno?" concluiu.

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