Daniel Mansur, um dos nomes mais proeminentes da fotografia em Minas Gerais, faleceu neste domingo (16/2), aos 61 anos, após lutar contra um câncer. O velório será realizado nesta segunda-feira (17/2), das 10h às 13h, na Funeral House, localizada na Avenida Afonso Pena, 2.158, com o enterro agendado para as 13h30 no Cemitério do Bonfim.

Trajetória e Contribuições

Desde 1986, Mansur se dedicou ao universo da fotografia. À frente do Stúdio Pixel, baseado em Belo Horizonte, ele focava seu trabalho em áreas como arquitetura, moda e indústria. No ano passado, ele apresentou a exposição “Reflexos urbanos” no Parque do Palácio, no Bairro das Mangabeiras, onde retratou uma Belo Horizonte sob uma nova perspectiva.

Exposições e Estilo

Na exposição, Mansur buscou capturar a essência do cotidiano da cidade, apresentando imagens que variam desde registros do dia a dia até momentos da era analógica. “O fato de conviver e viver na cidade acaba propiciando momentos com a câmera na mão, de você se encantar pelo instante e registrá-lo. Essa exposição tem fotos do dia a dia e até mesmo da era analógica”, disse ele em declarações anteriores.

Inovações e Reflexões

Além de “Reflexos urbanos”, durante a pandemia, ele lançou a exposição virtual “Paisagens do isolamento”, onde explorou a fotografia de maneira inédita, criando obras que dialogavam mais com a pintura do que com a própria fotografia. O crítico de arte Uoster Zielinski destacou que “as imagens produzidas por Daniel Mansur criam um diálogo mais próximo com artistas como Mark Rothko e William Turner”.

Legado Pessoal e Profissional

Daniel Mansur deixa sua esposa, a publicitária Luana Mansur, e suas filhas, Bárbara e Bianca. Sua contribuição para a fotografia e arte em Minas Gerais será lembrada e celebrada por muitos.