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Lula busca diálogo com setor alimentício para combater aumento de preços
Ministro da Casa Civil prevê queda significativa nos preços dos alimentos nos próximos meses.
BRASÍLIA — A queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atribuída à alta nos preços dos alimentos mantém o Palácio do Planalto em alerta, e o petista pretende marcar uma reunião com representantes dos setores de alimentação para discutir o cenário. Segundo declarou o ministro Rui Costa, da Casa Civil, nesta quarta-feira (26), o presidente analisará com o grupo a possibilidade de implementar medidas que acelerem a queda nos preços.
Iniciativa do Presidente
“O presidente resolveu convidar todos os setores econômicos, rede de supermercados, grandes redes de frigoríficos, cerealistas, para conversar e entender com eles quais medidas poderiam contribuir para a queda nos preços”, antecipou.
Expectativa de Queda nos Preços
A redução nos preços dos alimentos é, entretanto, esperada, crê o ministro. “Há expectativa positiva da safra deste ano, e haverá uma queda significativa nos preços dos alimentos até o meio do ano”, disse. “Tudo vai contribuindo [para melhorar a avaliação do governo]: melhor comunicação, melhoria no cenário de preços… Tudo deve ter uma repercussão positiva na avaliação”, completou.
Desaprovação Crescente
Rui Costa é um dos aliados mais próximos do presidente Lula e defende que o petista é alvo de uma avaliação “injusta”. “Por que injusta? Porque recebemos um país desmontado, um país onde se praticou, durante quatro anos, uma absoluta irresponsabilidade fiscal”, disparou. “Alcançamos o melhor resultado primário em dez anos. Só não conseguimos um resultado positivo [em relação ao déficit fiscal] porque o Congresso prorrogou os benefícios de alguns setores empresariais, os benefícios previdenciários, e introduziu um benefício para os municípios”, aduziu.
Análise da Popularidade
Uma análise apresentada pela Quaest nesta quarta-feira indicou que, pela primeira vez, a desaprovação à gestão do presidente Lula ultrapassou a aprovação dele na Bahia e em Pernambuco. Nesses Estados onde o petista derrotou o adversário Jair Bolsonaro (PL) na última eleição, o índice de aprovação caiu mais de 15%. O resultado negativo também se repetiu em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná. Nos cinco Estados, a desaprovação ultrapassou 60%; em Goiás foi maior, 70%. O levantamento da Quaest foi feito entre os dias 19 e 23 de fevereiro. Foram entrevistadas 6.630 pessoas em 8 Estados que respondem por 62% do eleitorado. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos em sete Estados; a exceção é São Paulo, onde a margem de erro é de 2%.