Stefany Vitória, de 13 anos, combinou de ir junto com uma amiga para o primeiro dia de aula momentos antes de ser morta pelo pastor João das Graças, de 54 anos, que deixou o corpo da jovem em uma área de mata em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Detalhes do Caso

A informação foi divulgada pelo delegado Marcus Rios em coletiva nesta terça-feira (25 de fevereiro). "Nós encontramos conversa dela com a amiguinha. A Stefany estava indo até a casa dessa menina quando foi levada pelo indiciado. A ideia era de que as duas fossem juntas para o lugar onde a Stefany morava e, na segunda-feira (10 de fevereiro), iriam para a escola. A distância das casas delas é de aproximadamente 1,5 km", afirmou o responsável pela condução dos trabalhos investigativos.

Investigação e Circunstâncias do Crime

O trajeto feito por Stefany era considerado o "mais rápido e lógico" segundo o delegado. O momento em que a jovem entrou no carro do pastor não pôde ser registrado devido à ausência de câmeras na área. A mãe de Stefany, Márcia Teixeira, de 47 anos, relembra que a filha tinha o costume de frequentar a casa da amiga e expressou o desejo de chegar primeiro na escola para pegar o melhor lugar da sala.

Reações da Família

A fé tem sido a força fundamental para Márcia enfrentar a dor da perda da filha. "Não é fácil enfrentar essa dor. O que me mantém de pé é a fé e saber que tudo tem um propósito. Se Deus quis que acontecesse assim, aqui estou. Ele viu que eu aguentaria o fardo", desabafou.

O Crime e o Suspeito

Stefany foi perseguida e assassinada pelo pastor João das Graças, que confessou o crime. A jovem desapareceu no dia 9 de fevereiro, quando saiu de sua casa para ir até a casa de uma amiga em Ribeirão das Neves. Testemunhas relataram ter visto o suspeito dirigindo um HB20 e entrando em uma área conhecida como Lagoa do Tejuco, onde o crime ocorreu.

A Imagem de Stefany e do Pastor

Familiares e amigos descrevem Stefany como uma menina doce, frequentadora da igreja, enquanto o pastor é descrito por algumas testemunhas como alguém com comportamentos inadequados. Apesar das denúncias de assédio, a Polícia Civil de Minas Gerais não confirmou essas informações.