A Polícia Civil de São Paulo determinou que o atentado a tiros contra José Aprígio da Silva (Podemos), candidato à reeleição para a prefeitura de Taboão da Serra (SP), ocorrido em 18 de outubro de 2024, foi na verdade um ato forjado. As autoridades afirmam que a simulação da tentativa de homicídio visava garantir maior visibilidade e destaque à sua candidatura.

Desdobramentos da Investigação

Na manhã de hoje, 17 de fevereiro, a Polícia Civil, em conjunto com o Ministério Público, lançou uma operação para cumprir mandados judiciais relacionados ao caso. Duas pessoas foram presas temporariamente, incluindo um irmão do ex-prefeito, e outras dez ordens de busca e apreensão estão em andamento.

Material Apreendido

Até o momento, as autoridades conseguiram apreender uma quantia significativa de R$ 320 mil, além de três espingardas, dois revólveres, uma grande quantidade de munições, uma pistola e diversos dispositivos de armazenamento, como celulares, computadores e pen-drives.

Contexto do Ataque

O ex-prefeito Aprígio, que tinha visitado áreas afetadas por chuvas, foi alvo de disparos enquanto estava em um veículo oficial blindado, mas os outros ocupantes do carro não foram feridos. Ele foi atendido inicialmente em uma UPA e, posteriormente, transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, onde ficou internado até 26 de outubro.

Repercussão Eleitoral

No pleito, Aprígio se enfrentou no segundo turno com o candidato Engenheiro Daniel (União Brasil) e, apesar da notoriedade adquirida pelo incidente, acabou sendo derrotado com 66,27% dos votos válidos. No primeiro turno, ele havia obtido apenas 25,93% dos votos.

Reflexão Final

José Aprígio é conhecido como um empresário nascido em Minador do Negrão, Alagoas. Casado há 46 anos, é pai de quatro filhas e avô de cinco netos, e sua trajetória política foi marcada por disputas acirradas nas eleições municipais.