Líderes evangélicos estão ganhando destaque em funções importantes no Congresso Nacional, com a recente definição das novas mesas, lideranças e comissões na Câmara e no Senado. Entre os principais nomes, destaca-se a futura presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Damares Alves (Republicanos-DF), que é pastora da Igreja Batista da Lagoinha.

Novos Lideres

Outra figura proeminente é Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), que assume a liderança do seu partido na Câmara e é pastor da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, estreitamente ligado ao pastor Silas Malafaia. Altineu Côrtes (PL-RJ) também assume um cargo significativo como primeiro vice-presidente da Câmara, sendo membro da Igreja Evangélica Central do Avivamento no Rio de Janeiro.

Compromissos de Damares

Damares, conhecida como uma fervorosa ativista contra o aborto e causas LGBTQI+, declarou: “Vou deixar de ser uma senadora ativista para ouvir todas as vertentes”. Ela afirmou que, como presidente, não pretende propor assuntos de sua iniciativa, mas sim trabalhar em consenso com o colegiado: “A minha fé não me motiva a ser presidente e nem me credencia. O que me credencia é a capacidade de lidar com o tema”.

O Papel dos Evangélicos

Sóstenes Cavalcanti comemorou a crescente representação evangélica no Congresso, enfatizando a importância de ter mais evangélicos em cargos de representatividade. O pastor revelou não ter dados exatos sobre quantos evangélicos ocuparão posições importantes na nova estrutura legislativa.

Influência nas Negociações

Parlamentares evangélicos têm exercido um papel ativo nas negociações que resultaram nas vitórias de Hugo Motta e Davi Alcolumbre. Marcos Pereira, presidente do Republicanos, que inicialmente se lançou como candidato à presidência da Câmara, retirou sua candidatura em favor de Motta, mostrando a influência significativa que essas lideranças têm na política atual.