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Lula aborda temas cruciais em coletiva sobre governo e economia
Presidente destaca questões como combustíveis, alimentos e relações internacionais durante a entrevista
Na última quinta-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de uma coletiva de imprensa em Brasília, onde discutiu uma variedade de tópicos, incluindo o preço dos combustíveis, a alta dos alimentos, sua relação com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e possíveis mudanças em seu ministério. A entrevista faz parte da nova estratégia de comunicação do governo, liderada pelo ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, que visa aumentar a visibilidade do presidente junto à imprensa.
Preço dos Combustíveis
Lula esclareceu que não autorizou um aumento no preço do diesel pela Petrobras, enfatizando que tal decisão não cabe ao presidente da República. Ele afirmou que, se houver um novo aumento, o preço do diesel ainda será inferior ao praticado em dezembro de 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Eu não autorizei o aumento do diesel. Desde o meu primeiro mandato, eu aprendi que quem autoriza o aumento do petróleo e dos derivados é a Petrobras, e não o presidente da República", disse Lula.
Questões Alimentares
O presidente também abordou a alta dos preços dos alimentos, que superaram a inflação nos últimos meses. Ele destacou que não tomará ações precipitadas para baixar esses preços. "Eu não tomarei nenhuma medida daquelas que sejam 'bravata'. Eu não farei cota, não colocarei helicóptero para viajar à fazenda e prender bois, como foi feito no Plano Cruzado", declarou Lula.
Reações às Críticas
Durante a coletiva, Lula se posicionou em defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, frente às críticas do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que havia chamado Haddad de um "ministro fraco". O presidente considerou a crítica injusta. "Acho que o Haddad é um ministro extraordinário", afirmou.
Alta dos Juros e Responsabilidade Fiscal
Lula minimizou o aumento da taxa Selic em um ponto percentual, destacado pelo Banco Central como uma medida necessária. "Uma pessoa que já tem a experiência de lidar com o BC como eu tenho, tem consciência de que o presidente do Banco Central não pode dar um cavalo de pau em um mar revolto de uma hora para outra", argumentou. Além disso, ele reafirmou o compromisso com a responsabilidade fiscal, sem planejar, por ora, cortes no orçamento.
Recuperação de Saúde
O presidente também anunciou estar completamente recuperado de cirurgias feitas recentemente e pronto para retomar suas atividades. "Hoje estou aqui 100% recuperado, 100% preparado para todas as lutas que vierem a partir de agora", garantiu aos jornalistas.
Relação com Donald Trump
Sobre a possibilidade de tarifas impostas por Donald Trump sobre produtos brasileiros, Lula respondeu que o Brasil irá adotar uma postura de reciprocidade. "Se ele taxar produtos brasileiros, haverá reciprocidade do Brasil em taxar os produtos exportados para os Estados Unidos. É simples", destacou.
Futuro de Rodrigo Pacheco
Por fim, Lula expressou seu desejo de que o senador Rodrigo Pacheco (PSD) se torne o próximo governador de Minas Gerais, embora não tenha confirmado as trocas ministeriais em sua equipe. "Eu quero que o Pacheco seja governador de Minas Gerais. É isso que eu quero", afirmou.