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Política

Trump pretende impedir táticas da China para burlar tarifas, diz analista

Presidente dos EUA busca coibir prática de transbordo usada por empresas chinesas para evitar tarifas comerciais

Trump pretende impedir táticas da China para burlar tarifas, diz analista
Fonte: https://medias.itatiaia.com.br/dims4/default/ac857ac/2147483647/strip/true/crop/1024x577+0+53/resize/1000x563!/quality/90/?url=https%3A%2F%2Fk2-prod-radio-itatiaia.s3.us-east-1.amazonaws.com%2Fbrightspot%2Fa3%2F3f%2F7e1f34c74cbdae8b7675782f7e00%2Ftrump-e-

Em meio à guerra comercial e ao aumento das tarifas, analistas indicam que o presidente Donald Trump tem como objetivo não só reduzir o déficit comercial dos Estados Unidos, mas também conter a evasão de tarifas promovida pela China. Segundo informações da AFP, empresas chinesas estariam utilizando o transbordo, uma prática que consiste na montagem final de produtos em outro país para que estes não sejam mais classificados como "fabricados na China".

Novas medidas e acordos comerciais

Após a conclusão de um pacto comercial com o Vietnã, o governo dos EUA anunciou a aplicação de tarifas mais elevadas para produtos provenientes do transbordo. Trump destacou em cartas enviadas a diversos países, principalmente asiáticos, que "o transbordo de mercadorias para contornar as tarifas mais altas estará sujeito a uma sobretaxa adicional". Até o momento, o presidente fechou acordos comerciais com Reino Unido e Vietnã.

Implicações para países asiáticos

Barath Harithas, pesquisador do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, explicou que "a cláusula não se refere tanto ao Vietnã em si, mas é um sinal para a rede de produção asiática: mexer na origem (dos produtos) significará uma penalidade". Segundo ele, trata-se de uma mensagem dupla: fechar uma porta para a China e alertar outros países asiáticos que estão sob vigilância.

O Vietnã é apontado como "o maior beneficiário" do "desvio da cadeia de suprimentos chinesa desde as primeiras tarifas de Trump em 2018", durante seu primeiro mandato, conforme explica o pesquisador. O governo dos EUA busca evitar que essa situação se repita.

Pressão diplomática e monitoramento

Entre os vinte países que receberam uma carta de Donald Trump recentemente, cerca de quinze são asiáticos, incluindo quase todos do sudeste asiático. "A mensagem de Washington parece ser: 'Ou nos ajudam a monitorar a evasão chinesa ou terão de arcar com tarifas mais altas'", afirma Harithas em entrevista à AFP.

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