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Glauber Braga não descarta nova greve de fome para reverter cassação de mandato
Após oito dias sem se alimentar, deputado planeja percorrer o Brasil para manter seu cargo na Câmara.
O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) não descarta fazer uma nova greve de fome caso não consiga avançar nas negociações para reverter o pedido de cassação de seu mandato. Após ficar oito dias sem se alimentar, o parlamentar pretende percorrer o Brasil como nova tática para manter sua cadeira na Câmara dos Deputados.
Contexto da Greve de Fome
Em entrevista ao programa Café com Política, exibido nessa sexta-feira (9 de maio) no canal no YouTube de TV Sim Brasil, Glauber admitiu que a estratégia de fazer uma greve de fome foi pensada para “chamar a atenção” para uma "perseguição política" orquestrada, segundo ele, por Arthur Lira (PP-AL). De acordo com o deputado, a medida contribuiu para tornar pública sua manifestação.
O Processo Contra Glauber Braga
Glauber é alvo de processo por ter agredido um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) no ano passado. Entretanto, o parlamentar argumenta que a punição de cassação seria desproporcional. “Já vencemos a batalha social. As pessoas que estão acompanhando sabem o que está acontecendo, que se trata de uma perseguição política. Mas mais gente tem que conhecer, aquelas que não estão acompanhando, que não vivenciam política, que sabem de alguma coisa, mas não sabem com profundidade, precisam ter mais informações sobre o tema.”
Caravana Nacional
Desta forma, o parlamentar iniciou uma caravana pelo país nessa quinta-feira (8 de maio), tendo Belo Horizonte como primeira parada. Conforme Glauber, a tática se soma à greve de fome que ele fez por oito dias. Questionado, ele não descartou fazer uma nova, apesar de considerar que o efeito já foi alcançado. “Eu acho que o que vai determinar a tática a ser adotada são as circunstâncias. Eu não acho que a greve de fome seja a tática mais eficaz para amplificação da denúncia nesse momento, porque ela já teve o seu efeito naquele momento. Mas não descarto”, diz. “Não incentivo ninguém a fazê-la, porque tem consequências graves, dependendo do período. A tática agora é percorrer os 26 estados brasileiros.”
Negociações e Acordos
O parlamentar também disse que não aceitaria um acordo, como renunciar ao cargo, para evitar a cassação de seu mandato. Em sua avaliação, a greve de fome já abriu caminhos para negociação, considerando que conseguiu uma com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), após costura feita pelos deputados Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Lindbergh Farias (PT-RJ). O acordo firmado é para que o caso não seja analisado neste semestre pelo plenário.