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Cruzeiro se pronuncia sobre envolvimento de empresário com tráfico e confirma devolução financeira
Clube esclarece situação referente a empréstimo de R$ 5 milhões ao empresário Willian Barile Agati, supostamente vinculado ao PCC.
Após o surgimento de alegações sobre uma possível lavagem de dinheiro relacionada ao tráfico de drogas, o Cruzeiro Associação decidiu emitir uma declaração oficial. De acordo com a entidade, e corroborando a posição do ex-presidente Sérgio Santos Rodrigues, o clube negou qualquer irregularidade em um empréstimo realizado por um empresário em 2021.
Detalhes do Empréstimo
Segundo a associação, o valor recebido foi de R$ 5 milhões (diferente dos R$ 3 milhões mencionados em uma reportagem da Revista Piauí), proveniente do empresário Willian Barile Agati, que atualmente se encontra preso pela Polícia Federal. A quantia foi devolvida entre 2021 e 2022, com juros que totalizaram R$ 70 mil. O Cruzeiro teve acesso a comprovantes de transferência bancária, os quais, devido a sigilo fiscal, não podem ser divulgados.
Esclarecimentos do Clube
O clube explicou que a dívida foi totalmente paga durante a gestão da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), liderada por Ronaldo Nazário. A associação reforçou que "o empréstimo realmente aconteceu e foi devidamente registrado em todos os documentos financeiros do Cruzeiro em 2021". A transação foi realizada de forma eletrônica, facilmente rastreável por instituições financeiras e pela Polícia Federal.
Relação com Contratações
O Cruzeiro também destacou que a operação financeira não tem relação com a contratação do atacante Diogo Vitor, que era agenciado por Agati. O clube afirmou que a contratação do jogador ocorreu sem custos, considerando seu baixo salário e potencial de crescimento, o que não se concretizou. A negociação e o empréstimo aconteceram em momentos diferentes, sendo que a transação financeira ocorreu em janeiro e a contratação em agosto de 2021.
Posição Final
Por fim, o Cruzeiro enfatizou que não foi contactado pela Polícia Federal a respeito do caso e classificou como "absurdo" a sugestão de um esquema de lavagem de dinheiro, uma vez que todas as movimentações foram registradas e vinculadas a documentos contábeis. Reforçou que toda a documentação necessária está disponível para as autoridades e para a imprensa que deseja retratar a realidade do caso.