{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://otempo.scene7.com/is/image/sempreeditora/pol%C3%ADtica%20congresso-brasilia-congresso_nacional-camara_dos_deputados-1740523879?qlt=90&ts=1740523976845&dpr=off
Demissão de Nísia Trindade provoca reações no Congresso
Aliados de Lula criticam a saída da ex-ministra da Saúde durante sessão plenária
BRASÍLIA — A demissão de Nísia Trindade do Ministério da Saúde repercute nesta terça-feira (25) no plenário da Câmara dos Deputados e gerou críticas de aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Minutos após a notícia, o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) avaliou que Nísia caiu por pressões da classe política e relembrou como o cargo ocupado por ela é cobiçado pelo Centrão — principalmente pelo amplo orçamento que detém.
Críticas à Demissão
“O regime presidencialista dá ao presidente da República a atribuição de escolher seus ministros e demiti-los. Mas, não me impede de dizer que lamento e acho errada a demissão da ministra Nísia”, declarou. “[Ela] resistiu a muitas pressões de grupos desta Casa para compartilhar a gestão do Ministério da Saúde”, completou. “Às vezes a pessoa não consegue resistir. Tem que ter o Mais Especialidades em todos os municípios, não pode demorar… Tudo desgasta muito”, acrescentou citando as cobranças públicas dirigidas pelo presidente Lula à ministra derrubada.
Apoio à Nísia Trindade
A deputada do PT, Camila Jara (MS), também elogiou a atuação da ministra durante a sessão e rebateu as críticas que a oposição dirigiu a ela nos últimos meses. “Agradecemos a competência da ministra Nísia Trindade. As pessoas que realizaram cirurgias eletivas por conta do programa do governo sabem o que é ter um presidente que cuida das pessoas e uma ministra preocupada”, disse, mencionando, em seguida, o Farmácia Popular.
Contexto da Demissão
Nísia Trindade sofria um intenso processo de fritura, e até aliados endossaram as críticas à ministra. Nesta terça-feira, o presidente Lula confirmou a demissão dela e indicou que Alexandre Padilha, então ministro das Relações Institucionais, assumirá a Saúde a partir de 6 de março.