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Pastor indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver em caso de adolescente
João das Graças Pachola, de 54 anos, confessou o crime e pode pegar até 50 anos de prisão.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou o inquérito sobre a morte da adolescente Stefany Vitória Teixeira Ferreira, de 13 anos, e indiciou o ex-pastor João das Graças Pachola, de 54, pelos delitos de ocultação de cadáver e feminicídio. O suspeito confessou os crimes e levou os investigadores ao local onde descartou o corpo.
O Crime
O assassinato ocorreu no último dia 9 em Ribeirão das Neves, na Grande BH. Embora a investigação tenha levantado suspeitas de abuso sexual, essa hipótese não foi confirmada, e os laudos periciais ainda são aguardados. O delegado responsável pelo caso, Marcus Vinícius Rios, forneceu detalhes da cronologia do crime. Stefany desapareceu por volta das 16h, quando saiu de casa para visitar uma amiga. Minutos depois, câmeras de segurança registraram a adolescente na rua e o carro do ex-pastor passando pelo local.
Testemunhas e Evidências
Por volta das 17h, pessoas que estavam em uma estrada próximo a uma lagoa avistaram o carro de Pachola, que, percebendo que estava sendo observado, saiu rapidamente do local. As testemunhas relataram que não observaram se ele estava acompanhado, mas notaram que anotaram a placa do carro e informaram à polícia, o que foi crucial nas investigações.
Conexões Pessoais e Motivos
Na mesma tarde, familiares de Pachola relataram que ele foi à casa deles em Contagem, desacompanhado. A teoria predominante é de que ele tenha cometido o crime entre o momento em que foi visto e quando chegou à residência da família. Evidências encontradas no carro incluem medicamentos para disfunção erétil, que sugerem a possibilidade de abuso sexual antes do homicídio. Uma amiga de Stefany relatou que o ex-pastor costumava assediar meninas da região.
Desdobramentos e Consequências
Apesar de ter confessado o feminicídio, Pachola optou por não colaborar mais com as investigações e permaneceu em silêncio, sem demonstrar remorso. O inquérito o indiciou por feminicídio, com agravantes relacionados à idade da vítima e ao método do crime. O indiciamento pode resultar em uma pena de até 50 anos de prisão.