A defesa do ex-presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, está preparando um pedido à Justiça para que Sérgio Santos Rodrigues seja convocado como testemunha em um processo que investiga Wagner e outros oito indivíduos por formação de quadrilha e falsidade ideológica.

Contexto do Caso

A solicitação ocorre no contexto de uma reportagem da Revista Piauí, que afirma a existência de lavagem de dinheiro relacionada ao Cruzeiro, supostamente envolvendo a compra de um atacante durante o mandato de Sérgio, especificamente o atacante Diogo Vitor, contratado em 2021, mas que nunca atuou pelo clube.

Motivos para o Pedido

A defesa de Wagner Pires acredita que Sérgio, que foi presidente após Wagner, tem informações importantes para esclarecer sobre o processo que apura crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, apropriação indébita e formação de quadrilha, que ocorreram entre 2018 e 2019, período de gestão de Wagner.

Procedimentos Legais

Para que Sérgio se torne testemunha, a defesa de Wagner precisa formalizar um pedido à Justiça, após a conclusão de uma perícia que examinará se houve manipulação nas evidências contra Wagner. Essa perícia foi autorizada em 2023, e a justiça já aceitou o pedido de adiamento de uma audiência, devido à não realização dessa investigação.

Declarações de Sérgio Santos Rodrigues

Em resposta às alegações, Sérgio Santos Rodrigues afirmou desconhecer qualquer intenção de Wagner de envolvê-lo e disse que não está ciente das acusações sobre a possível alteração de provas. “Se for chamado, terei o prazer de comparecer a uma audiência e esclarecer o que for necessário,” declarou.

Implicações e Réus do Processo

O caso destaca uma profunda divisão política dentro do Cruzeiro e envolve figuras como Itair Machado e outros ex-dirigentes. A lista de réus inclui nomes como: Wagner Pires de Sá, Itair Machado, Sérgio Nonato, Carlinhos Sabiá, e Cristiano Polastri, entre outros.