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Política

Controvérsia sobre participação de homens trans no bloco Filhos de Gandhy

Ministério Público investiga proibição imposta por tradicional afoxé de Salvador

Controvérsia sobre participação de homens trans no bloco Filhos de Gandhy
Fonte: https://otempo.scene7.com/is/image/sempreeditora/carnaval%202025-carnaval-homens_trans-cisgenero-1740520899?qlt=90&ts=1740520994131&dpr=off

O bloco Filhos de Gandhy, um dos afoxés mais tradicionais de Salvador, gerou polêmica ao proibir a participação de homens trans em seu desfile de carnaval. Segundo o estatuto do bloco, apenas homens cisgêneros poderiam participar do evento, o que despertou críticas e acusações de transfobia.

Reação à Proibição

A proibição foi divulgada em um comunicado na retirada de fantasias e se baseava no artigo 5º do estatuto social do bloco, que tradicionalmente já exclui a participação de mulheres por razões religiosas. Após a repercussão negativa, o Ministério Público da Bahia (MPBA) começou a investigar o caso, considerando um ato de transfobia.

Resposta das Autoridades

A Defensoria Pública da Bahia também se manifestou, afirmando que a decisão da agremiação incita claramente a discriminação. Segundo a Defensoria, a proibição está sujeita a punições sob as leis que equiparam atos de transfobia ao crime de racismo. Eles recomendaram a exclusão da cláusula que restringe a participação apenas a homens cisgêneros.

Comunicado do Bloco

Após a crítica pública, o Filhos de Gandhy lançou um comunicado, afirmando ter retirado o termo "cisgênero" de um comunicado, mas enfatizando que a cláusula ainda permanece no estatuto. O bloco anunciou a convocação de uma assembleia para discutir possíveis alterações no texto. O comunicado ressaltou que o grupo sempre buscou respeitar a tradição, ao mesmo tempo em que reconhece a importância do diálogo sobre inclusão.

Impacto Social

A decisão de excluir homens trans foi amplamente criticada nas redes sociais, sendo considerada transfóbica. O bloco reconheceu que a sociedade está em transformação e afirmou que debates sobre inclusão são essenciais. “Em 76 anos de existência, sempre mantivemos a tradição da paz e do respeito”, finalizou o comunicado.

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