O ex-prefeito de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, Júlio Pimenta, denunciou ter sido agredido no último domingo (16/2) após um evento na cidade histórica. Segundo ele, dois homens o atacaram verbalmente e, em seguida, um deles o atingiu no rosto com uma baqueta de percussão.

Intervenção da Guarda Municipal

A Guarda Municipal interveio e deteve os suspeitos, que foram encaminhados à delegacia. O caso veio à tona por meio de um vídeo publicado pelo ex-prefeito em suas redes sociais, onde ele relatou que foi alvo de insultos. Pimenta afirmou que ignorou as provocações, mas, ao passar novamente pelo local, foi hostilizado mais uma vez.

Detalhes da Agressão

Diante da insistência, o ex-prefeito desceu do veículo para questionar os agressores, momento em que foi segurado por um deles enquanto o outro lhe agrediu. Ele comentou: "Podia ter sido na cabeça, podia ter tido um traumatismo craniano, podia ter perdido a visão". Após a agressão, Pimenta conseguiu tomar a baqueta e entregá-la à polícia.

Ações Legais e Investigações

Após o ocorrido, o ex-prefeito realizou exame de corpo de delito e formalizou uma representação criminal contra os dois suspeitos. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga o caso. "É uma pena, espero que a justiça seja feita", declarou Júlio Pimenta.

Esclarecimentos sobre o Evento

O ex-prefeito destacou que os suspeitos estavam visivelmente embriagados e isentou a escola de samba Confidência Mineira de responsabilidade, apesar de os envolvidos estarem vestindo camisetas da agremiação. Pimenta afirmou: "O evento já tinha acabado, foi uma ação isolada dos dois. A escola de samba não pode ser responsabilizada pelos atos de seus membros após o evento".

Repercussão nas Redes Sociais

Ele também mencionou que não sabe quem registrou o episódio em vídeo, mas as imagens rapidamente se espalharam nas redes sociais. Diferente do que foi inicialmente divulgado, o político esclareceu que estava sozinho no carro no momento da agressão.

Medidas Legais

Sobre as medidas legais, Pimenta considera o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) assinado por um dos suspeitos insuficiente e afirmou que seu advogado está recorrendo. Ele também informou que solicitou imagens de câmeras de segurança para auxiliar na investigação.