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Policial reformado indiciado por disparos contra ex-sargento do Exército em Contagem
Incidente ocorreu em bar e deixou vítima com sequelas após meses de internação
Um policial militar reformado, de 52 anos, foi indiciado por tentativa de homicídio e por porte e posse ilegal de arma de fogo após atirar em um ex-sargento do Exército, de 39 anos, em um bar de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A esposa do policial, de 41 anos, também enfrenta acusações por porte irregular de arma. O incidente ocorreu em setembro de 2024.
Motivação e Registro do Crime
Segundo o delegado Marco Cunha, responsável pela investigação, o ato violento foi motivado por ciúmes. As câmeras de segurança do estabelecimento registraram toda a ação, auxiliando as equipes da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) na apuração dos fatos. "Esse casal se sentiu incomodado com os olhares de um outro frequentador. Neste momento, o indiciado apontou a arma de fogo para o outro homem, enquanto a esposa pegou uma outra arma. O ex-sargento, percebendo a confusão, tentou intervir e desarmar a mulher, mas acabou sendo atingido por três disparos do policial reformado", explicou o delegado.
Consequências do Ataque
Após o ataque, o casal deixou o local sem prestar socorro à vítima, que foi levada ao Hospital Municipal de Contagem, onde permaneceu internado por mais de um mês. Apesar de já ter recebido alta, o ex-sargento ainda lida com sequelas decorrentes dos ferimentos. A Polícia Civil havia solicitado a prisão do casal anteriormente, mas a ordem não foi acatada pelo Poder Judiciário.
Implicações Legais
De acordo com o delegado, "o homicídio, na sua forma qualificada, é punível com pena que varia de 12 a 40 anos, mas neste caso trata-se de tentativa. A posse irregular de arma de fogo pode resultar em penas de um a três anos, enquanto o porte é punido com dois a quatro anos".