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Justiça de Minas Gerais ordena medidas contra mineradora após pânico em moradores
Acionamento indevido de sirenes coloca Anglogold Ashanti em situação crítica; cinco mil pessoas estão em zona de risco.
A Justiça de Minas Gerais deferiu uma liminar que exige que a Anglogold Ashanti Córrego do Sítio Mineração S.A tome providências para garantir a estabilidade e o funcionamento adequado das barragens situadas em Santa Bárbara e Barão de Cocais, na Região Central do estado. Essa decisão surge em decorrência de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público, que busca uma indenização por danos morais coletivos no montante de R$ 20 milhões.
Acionamento Indevido de Sirenes
No final de outubro de 2024, a mineradora admitiu que houve um "acionamento indevido" da barragem de rejeitos de minério CDS-II, assegurando que todas as estruturas estavam seguras e estáveis. Contudo, esse alarme falso gerou pânico entre os moradores da região afetada.
Preocupações e Medidas Legais
O MPMG informou que a liminar inclui 11 obrigações legais, como a necessidade de emissão de relatórios técnicos, auditorias independentes e a comunicação efetiva com órgãos públicos, além de simulações de emergência com a população local. Atualmente, cerca de 5 mil pessoas residem na zona de risco relacionada ao sistema de barragens.
Desespero entre os Moradores
O sistema de comunicação de emergência da unidade CDS possui 23 sirenes e 45 pontos de encontro, sendo 8 em Barão de Cocais e 37 em Santa Bárbara. No passado, moradores relataram incidentes graves durante acionamentos indevidos, incluindo uma situação em que uma mulher infartou devido ao pânico causado pelo falso alarme.
Resposta da Mineradora
Em resposta à situação, a Anglogold Ashanti afirmou que respeita as decisões judiciais, mas não fez comentários sobre a decisão liminar. A mineradora reiterou que todas as suas barragens estão seguras e estáveis, com um monitoramento contínuo e inspeções regulares, além de manter um diálogo aberto com as comunidades locais.