{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/cidades/2019/2/cidades-divida-do-trafico-crime-assassinato-tiro-adolescente-pompeu-1709523380.jpeg
Treinador de handebol é denunciado por agredir e abusar sexualmente de adolescentes
Acusações envolvem 14 jovens, resultando em duas denúncias formais pelo MPMG em Pompéu, MG.
Um treinador de handebol, de 34 anos, foi alvo de duas denúncias do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) após ser acusado de maus-tratos, estupro, importunação e assédio sexual por pelo menos 14 adolescentes que faziam parte da equipe que ele treinava, em Pompéu, cidade da região Centro-Oeste de Minas Gerais.
Histórico das Acusações
O caso foi divulgado nesta quarta-feira (9 de abril) pela Promotoria de Justiça do município, com uma população de 32 mil habitantes. Entretanto, as ocorrências foram registradas entre 2017 e 2021. Uma das denúncias formalizadas na Justiça aponta que o acusado agrediu física e psicologicamente nove adolescentes, que tinham entre 13 e 17 anos, além de cometer abusos sexuais.
Detalhes dos Abusos
Conforme os relatos, algumas vítimas foram agredidas fisicamente, inclusive com tapas no rosto, especialmente durante competições, quando a equipe perdia. A denúncia destaca que “o denunciado exigia que as vítimas realizassem suas vontades, dentro e fora das quadras, sob pena de excluí-las dos grupos dos atletas e das promessas esportivas, criando um ambiente hostil entre os adolescentes”.
Manipulação e Controle
De acordo com o MPMG, a investigação revelou que o treinador exercia um “comportamento manipulador” e controle emocional sobre as vítimas. Os jovens que não se submeteram às pressões do treinador acabavam sofrendo punições ou eram ridicularizados na presença dos colegas de equipe.
Recrutamento de Adolescentes
Segundo o órgão de Justiça, o acusado, que é o fundador de uma associação esportiva em Pompéu, recrutava adolescentes de Minas e de outras partes do Brasil, prometendo alojamento e alimentação. Contudo, ao chegarem ao local, os jovens eram submetidos a condições inadequadas e diversos tipos de abusos, incluindo agressões físicas e sexuales. O MPMG também relatou que o suspeito oferecia incentivos como dinheiro, celulares e oportunidades em times estrangeiros para convencer os adolescentes a praticar sexo.