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Barroso busca restaurar harmonia entre o STF e o Congresso em 2025
Presidente do STF destaca a importância da colaboração entre os Poderes na abertura do Ano Judiciário.
Na abertura do Ano Judiciário em Brasília, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, expressou a intenção de restabelecer a harmonia entre a Corte e o Congresso Nacional, que recentemente passou por mudanças em sua liderança. O discurso ocorreu na presença dos novos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, ambos assumindo seus cargos no último sábado.
Contexto da Relação Entre os Poderes
Barroso enfatizou que a autonomia e a independência entre os Poderes devem ser preservadas, destacando que é possível manter uma relação amistosa e de respeito mútuo. Ele afirmou: “Os três Poderes aqui presentes são unidos pelos princípios e propósitos da Constituição. Somos independentes e harmônicos como manda a Constituição. Porém, mais que isso, somos pessoas que se querem bem e, acima de tudo, querem o bem do Brasil.”
Expectativas para o Ano Judiciário
O presidente do STF também fez um balanço das atividades do tribunal em 2024 e discutiu as perspectivas de economia e sustentabilidade para o próximo ano. Barroso defendeu a importância dos gastos do Judiciário, rebatendo críticas que, segundo ele, muitas vezes são injustas e baseadas em incompreensões sobre o trabalho dos magistrados. Ele ressaltou que, desde 2017, o orçamento do Judiciário não teve aumento além da correção pela inflação e que, em 2024, foram devolvidos R$ 406 milhões ao Tesouro Nacional.
Desafios e Críticas ao Judiciário
Durante a cerimônia, que teve uma presença menor do que o habitual, Barroso reiterou que a Corregedoria Nacional de Justiça está atenta a possíveis abusos e que o Judiciário é contrário a qualquer forma de excessos. Ele concluiu reafirmando a dedicação do Poder Judiciário a um trabalho de qualidade e comprometido com a justiça em sua totalidade.
Conclusão
O esforço de Barroso em reforçar os laços com o Congresso sugere um novo cenário de colaboração entre os Poderes, buscando mitigar a tensão que caracterizou os anos anteriores durante as gestões de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco.