BRASÍLIA – No dia em que encerrou seu mandato como presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) declarou que sempre teve o sonho de se tornar governador de Minas Gerais. A afirmação ocorreu na manhã deste sábado (1º), após um pronunciamento onde fez um balanço de seus quatro anos na presidência da Casa.

Reflexões sobre o futuro político

“Olha, quem diz que está na política e não tem o sonho de governar o seu próprio Estado não está falando a verdade, né? Óbvio que isso é um desejo, é só um sonho de qualquer político governar o seu Estado e, evidentemente, é um sonho que eu sempre tive de ser governador do meu Estado,” compartilhou Pacheco durante a coletiva.

Possibilidade de assumir ministério

Pacheco, que também é cogitado para um ministério no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enfatizou que a concretização de seus planos depende de vários fatores. “Mas se isso se concretizará ou não, se isso vai ser uma realidade ou não, isso depende de muitas variáveis, de muitas circunstâncias, e repito, o momento hoje não é dessa reflexão,” acrescentou.

Agradecimentos e elogios

Ao finalizar seu mandato, Pacheco fez agradecimentos ao presidente Lula, que revelou seu desejo de que Pacheco se candidate ao governo de Minas nas eleições de 2026. “Fico muito honrado de um presidente da República, como o presidente Lula, que é um grande político, um ser humano extraordinário, poder ter esse desejo e essa vontade,” declarou o senador.

Legado na defesa da democracia

Durante sua última coletiva no comando do Poder Legislativo, Rodrigo Pacheco destacou a defesa da democracia como seu principal legado. Ele presidiu o Senado em momentos críticos, incluindo os eventos de 8 de janeiro de 2023, quando a Casa foi alvo de vandalismo. “O que deve mais nos orgulhar nesses quatro anos, a todos nós do Senado, é a defesa que o Senado fez da democracia no Brasil,” ressaltou.

Agradecimentos finais

Pacheco também expressou agradecimentos ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que também se despedia do cargo no mesmo dia, enfatizando que embora houvesse divergências, elas são “absolutamente normais” na democracia.