BRASÍLIA – O PSDB anunciou neste sábado (1º) a filiação de dois senadores, ampliando sua bancada para três parlamentares e recuperando uma estrutura de liderança no Senado. As mudanças ocorrem em um momento emblemático para o partido, que discute sua fusão com o Cidadania. Essa possibilidade gerou reações internas, como a ameaça de saída do então único senador da sigla, Plínio Valério (AM), caso a fusão se concretizasse.

Novos Integrantes da Bancada

Se juntaram ao parlamentar amazonense na legenda os senadores Styvenson Valentim, do Rio Grande do Norte, e Oriovisto Guimarães, do Paraná. Ambos eram filiados ao Podemos, partido que enfrenta uma crise interna no Senado, marcada por divergências sobre posicionamentos em pautas e definições de alianças políticas.

Citação de Plínio Valério

“Fico muito feliz com a chegada dos senadores Oriovisto e Styvenson, que reforçarão nossa bancada e nosso partido. São parlamentares experientes. (...) Desde março do ano passado, eu era o único senador tucano no Senado Federal. Agora, terei a companhia de dois colegas com quem já trabalhei em muitas frentes em benefício do país”, afirmou Plínio.

Resistência à Fusões

O tucano acrescentou que Oriovisto e Styvenson “entenderam o momento pelo qual o PSDB passa e vêm para colaborar, ajudar e fortalecer o partido no momento em que ele precisa de parlamentares como eles”. Além da oposição de Plínio à fusão, filiados do PSDB lançaram um manifesto contrário à ideia, argumentando que o movimento representaria o "suicídio" dos ideais do partido.

A Expectativa de Fusões

Apesar da resistência interna, o PSD espera que a fusão com o PSDB ocorra ainda no primeiro trimestre deste ano. A fusão dos partidos consolidaria uma das maiores bancadas do Legislativo, garantindo à sigla liderada por Gilberto Kassab um total de 57 deputados federais e 16 senadores.