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Desemprego cai para 5,8% em junho, atingindo menor nível da série histórica
IBGE aponta recuperação do mercado de trabalho brasileiro após a pandemia, com taxa recorde desde 2012
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,8% no trimestre encerrado em junho. Esse índice representa uma queda em relação aos 7% registrados no trimestre anterior, que compreende os três meses até março, e é o menor percentual desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012.
Atualização da série histórica
Essa é a primeira divulgação após o IBGE revisar a série histórica da Pnad, incorporando as projeções populacionais mais recentes, baseadas no Censo Demográfico de 2022 e outras fontes. A revisão, conhecida como reponderação, ajusta a pesquisa para refletir uma amostra representativa dos domicílios brasileiros, recomendada por especialistas para maior precisão dos dados.
Expectativas e mercado
Antes da divulgação, analistas do mercado financeiro previam uma taxa de desemprego próxima de 6% para o trimestre até junho, com estimativas variando entre 5,8% e 6,2%, conforme dados coletados pela agência Bloomberg. A atualização da série histórica considerou que o Censo 2022 indicou uma população menor do que as estimativas anteriores.
Recuperação econômica e impactos
Segundo o IBGE, o mercado de trabalho vem se recuperando nos últimos anos após os impactos da pandemia de Covid-19. Economistas atribuem essa melhora ao aquecimento da atividade econômica e às medidas de estímulo adotadas pelo governo federal, que favoreceram a geração de empregos e renda, incentivando o consumo.
Desafios para o futuro
Apesar da demanda aquecida que pressiona a inflação, o Banco Central interrompeu a elevação da taxa Selic em 15% ao ano para conter o avanço dos preços. Essa alta na taxa básica de juros torna o crédito mais caro, o que pode dificultar a expansão econômica e do mercado de trabalho. Além disso, empresários manifestam preocupação com as tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos às exportações brasileiras, o que ameaça empregos nos setores afetados.