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Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 5,07%
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Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 5,07%

Expectativa para inflação em 2026 e anos seguintes também apresenta ajustes mínimos, segundo o Boletim Focus do Banco Central

Por Admin

05/10/2025 21:34 · Publicado há 1 dia
Categoria: Economia

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, foi revisada de 5,09% para 5,07% para este ano. Essa é a décima redução consecutiva na estimativa, conforme divulgado no Boletim Focus desta segunda-feira (4), publicação semanal do Banco Central (BC) que reúne as expectativas das instituições financeiras para indicadores econômicos.

Projeções para os próximos anos

Para 2026, a expectativa da inflação caiu ligeiramente de 4,44% para 4,43%. As projeções para 2027 e 2028 são de 4% e 3,8%, respectivamente. Vale destacar que a previsão para 2025 permanece acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, de 1,5% a 4,5%.

Inflação recente e metas do Banco Central

Em junho, a inflação oficial, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desacelerou e fechou em 0,24%, com destaque para a primeira queda no preço dos alimentos após nove meses. No entanto, o índice acumulado em 12 meses chegou a 5,35%, permanecendo acima do teto da meta por seis meses consecutivos. Esse cenário obriga o presidente do BC a enviar uma carta aberta ao ministro da Fazenda detalhando as causas do descumprimento da meta, as medidas para retornar à meta e o prazo esperado para os efeitos dessas providências.

Política monetária e taxa Selic

Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, que está atualmente em 15% ao ano, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O ciclo de aumento da taxa foi interrompido na última reunião após sete elevações consecutivas, diante da desaceleração da inflação e da economia. O Copom declarou que as incertezas comerciais internacionais, especialmente dos Estados Unidos, influenciam a política monetária. Apesar disso, a possibilidade de novos aumentos na Selic permanece, caso necessário.

As projeções indicam que a Selic deve permanecer em 15% ao ano em 2025, cair para 12,5% em 2026, e continuar em redução para 10,5% e 10% ao ano em 2027 e 2028, respectivamente.

Crescimento econômico e câmbio

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 permanece em 2,23%. Para 2026, a previsão caiu levemente de 1,89% para 1,88%. Para os anos seguintes, as projeções são de crescimento em torno de 1,95% em 2027 e 2% em 2028. No primeiro trimestre de 2025, o PIB expandiu 1,4%, impulsionado pela agropecuária, conforme dados do IBGE. O crescimento de 2024 foi de 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de alta da economia, sendo o maior avanço desde 2021, quando o PIB aumentou 4,8%.

Quanto à taxa de câmbio, a previsão para o dólar é de R$ 5,60 no final deste ano, subindo para R$ 5,70 ao término de 2026.

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