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PT cadastra influenciadores digitais para impulsionar campanha de taxação de bilionários, bancos e bets
Estratégia do partido envolve influenciadores para ampliar apoio à proposta de justiça tributária defendida pelo governo Lula
O Partido dos Trabalhadores (PT) iniciou o cadastro de influenciadores digitais para fortalecer a comunicação da chamada “campanha taxação BBB”, que defende a taxação de bilionários, bancos e empresas de apostas, como parte da estratégia do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A iniciativa foi lançada sob o nome “Influenciadores com Lula” nesta quinta-feira (3), com um formulário solicitando informações pessoais e redes sociais dos interessados em apoiar a divulgação da campanha nas plataformas digitais.
Articulação com criadores de conteúdo
Na véspera do lançamento, cerca de 270 criadores de conteúdo e apoiadores participaram de um encontro virtual com lideranças do partido, entre eles o secretário nacional de comunicação, deputado Jilmar Tatto (SP), o presidente do PT, senador Humberto Costa (PE), e o marqueteiro Otávio Antunes, responsável por diversas campanhas petistas. Antunes explicou que a campanha será dividida em fases, começando pela conscientização sobre justiça tributária e, em seguida, trazendo comparações objetivas com programas sociais e benefícios fiscais.
Orientação jurídica e atuação nas redes
Durante o encontro, Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, apresentou orientações jurídicas aos influenciadores, recomendando que evitem conteúdos caluniosos, difamatórios ou injuriosos. Ele destacou: “Precisamos agradecer ao Hugo Motta (Republicanos-PB), porque ele deu um choque em todos nós. Ele permitiu que a gente reagisse, que deixasse claro o projeto que a gente defende”. Carvalho se referia à decisão do presidente da Câmara de pautar a derrubada do aumento do IOF, surpreendendo o governo.
Governo destaca justiça tributária
A defesa da taxação dos super-ricos ganhou destaque nas redes sociais e em atos públicos, como na participação de Lula nas festividades do 2 de Julho, em Salvador, onde o presidente exibiu um cartaz pela “taxação dos super ricos”. No mesmo dia, militantes ocuparam o prédio do Itaú BBA na avenida Faria Lima, em São Paulo, exibindo faixas como “O povo não vai pagar a conta” e “Taxação dos super ricos já!”.
Redes sociais e polarização política
O uso de inteligência artificial e campanhas digitais marcou a estratégia dos apoiadores do governo, direcionando críticas ao deputado Hugo Motta e impulsionando hashtags como #CongressoDaMamata e #HugoMottaTraidor, que alcançaram milhões de menções no X (antigo Twitter). Os conteúdos buscavam destacar o contraste entre interesses populares e os de setores econômicos privilegiados.
Reações do Congresso
Em resposta à mobilização, os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, adotaram tom institucional, afirmando a legitimidade do governo em recorrer ao STF para manter o aumento do IOF e esclarecendo que não houve traição ao Executivo. “Nós não estamos propondo aumento de imposto, nós estamos fazendo um ajuste tributário nesse país para os mais ricos, para que a gente não precise cortar dinheiro da educação e da saúde”, afirmou um representante do PT, em fala direcionada à TV Sim Brasil.