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Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/economia/2009/1/economia-carne-bovina-subiu-2728-o-maior-aumento-entre-os-alimentos-1709385100.jpeg
México supera EUA e se torna o segundo maior comprador de carne brasileira
Crescimento de 423% nas compras mexicanas destaca mudança no mercado exportador brasileiro de carne bovina em 2025
As exportações brasileiras de carne bovina apresentam uma mudança significativa em 2025, com o México ultrapassando os Estados Unidos como o segundo maior comprador do produto, ficando atrás apenas da China.
Crescimento das exportações para o México
De janeiro a junho de 2025, as compras mexicanas de carne brasileira cresceram impressionantes 423%, saltando de 3,1 mil toneladas para 16,2 mil toneladas. Esse avanço posiciona o México à frente dos EUA no ranking dos principais importadores.
Queda nas vendas para os Estados Unidos
Ao contrário do México, as exportações para os EUA caíram drasticamente após a imposição de uma sobretaxa de 10% pelo governo do então presidente Donald Trump em abril. As importações americanas recuaram de um recorde de 44,2 mil toneladas em abril para 12,3 mil toneladas em julho, representando uma redução de 70% no período. O valor gasto pelos EUA também diminuiu, passando de US$ 229 milhões para US$ 68,7 milhões entre abril e julho.
Outros mercados e panorama geral
Além do México, o Chile também tem ampliado suas importações, com gastos que passaram de US$ 45 milhões em janeiro para mais de US$ 66,5 milhões em julho. A China mantém sua liderança, importando mais da metade da carne bovina brasileira, com um desembolso de US$ 740 milhões em junho e mais de US$ 732 milhões só em julho.
Perspectivas para o mercado e negociações futuras
O mês de julho de 2025 registra o maior volume mensal da última década para exportação de carne bovina, com movimentação financeira de US$ 1,352 bilhão, superando junho em 30%. Contudo, a partir de 6 de agosto, o governo dos EUA anunciou aumento da sobretaxa para 50%, o que provavelmente influenciará ainda mais o redirecionamento das exportações para outros países.
O governo brasileiro e produtores estão mobilizados para tentar renegociar essas tarifas com as autoridades americanas, buscando minimizar os impactos negativos para o mercado, ressaltando que tal cenário também não é vantajoso para o consumidor dos EUA.