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Bolsonaro expressa temor sobre ações da Polícia Federal
Ex-presidente relata preocupação em entrevista à revista Bloomberg
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a compartilhar, nesta semana, seu receio de ser acordado pela Polícia Federal (PF) em sua residência. Em uma entrevista publicada pela revista americana Bloomberg nesta quinta-feira (30/1), Bolsonaro afirmou que, apesar do medo de ser detido pela PF, isso não compromete a qualidade de seu sono, mas o deixa em estado de alerta.
Declarações sobre a Polícia Federal
“Eu durmo bem, mas já estou preparado para ouvir a campainha tocar às 6h: ‘É a PF!’”, destacou o ex-presidente, que foi indiciado no final de 2023 em um inquérito da Polícia Federal que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Repercussão de declarações anteriores
Bolsonaro já havia abordado essa preocupação na semana anterior, durante uma série de entrevistas a veículos de comunicação alinhados a sua linha de pensamento, onde discutiu sua inelegibilidade e o que considera uma “perseguição” do Judiciário. Ele mencionou que a vida de presidente traz traumas e que frequentemente acordava com a sensação de que a PF estaria à sua porta.
Indiciamentos e investigações
O ex-presidente enfatizou: “Eu digo e alguns até reclamam: não é fácil a vida de presidente. (Perguntam) ‘Se é tão difícil, por que você quer ir pra lá?’. Por que eu quero ajudar o meu país. Como é que você acha que eu acordo todo dia? Com a sensação da PF na porta! Qual a acusação? Não interessa!”, afirmou.
Jair Bolsonaro já possui três indiciamentos pela Polícia Federal. O primeiro foi relacionado a uma suposta fraude no cartão vacinal, onde um de seus ex-ajudantes de ordens, Mauro Cid, teria operado um esquema para favorecer a si mesmo e aliados. O segundo indiciamento envolve o caso das joias, onde Bolsonaro responde por crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro, devido à entrada irregular de joias recebidas durante seu mandato. Essas investigações também envolvem a atuação de Mauro Cid.