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Bolsonaro afirma que jamais passaria faixa para Lula e cita exemplo de Figueiredo
Em entrevista, ex-presidente rejeita responsabilidade pelos presos nos atos de 8 de janeiro e critica decisão do TSE
O ex-presidente Jair Bolsonaro declarou, em entrevista ao podcast Inteligência Limitada nesta segunda-feira (24/3), que nunca aceitaria passar a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), usando o exemplo do último ditador cívico-militar do Brasil, João Figueiredo, para justificar sua posição. "Jamais aceitaria! Jamais passaria a faixa! O Figueiredo não passou a faixa para o Sarney. Isso é jogada política", afirmou Bolsonaro.
Contexto histórico
João Figueiredo governou o Brasil entre 1979 e 1985, sendo o último presidente do regime militar antes da redemocratização do país. Ele precedeu José Sarney, primeiro civil a assumir a presidência após o golpe cívico-militar de 1964. Durante seu governo, destacou-se pelo perdão concedido aos crimes cometidos durante o regime, como tortura e assassinato.
Responsabilidade pelos presos e críticas ao TSE
Ao ser questionado sobre sua responsabilidade pelos presos durante os atos de depredação e pedidos de intervenção militar em 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, Bolsonaro respondeu categoricamente: "Zero!". Ele também reiterou acusações contra Lula, afirmando que o petista foi retirado da cadeia para assumir a presidência, além de criticar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por favorecer seu adversário.
Vale lembrar que Lula teve sua condenação anulada por decisão do ministro Edson Fachin, confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em votação de 8 a 3, que considerou a 13ª Vara Federal de Curitiba incompetente para julgar o caso. Subsequentemente, o STF declarou o juiz Sergio Moro parcial em outro processo relacionado.
Mobilizações e pedidos de anistia
Bolsonaro tem convocado uma nova manifestação em abril, na Avenida Paulista, São Paulo, buscando apoio para anistiar os acusados e condenados pelos atos de 8 de janeiro. Em uma mobilização anterior, o ex-presidente reuniu entre 18 mil e 400 mil pessoas, segundo diferentes fontes, em eventos no Rio de Janeiro e São Paulo.
Cerca de 1.500 pessoas foram presas em conexão com os atos, muitos deles com vídeos pedindo intervenção militar para afastar Lula e reintegrar Bolsonaro ao cargo.