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Eleitor de Trump mantém voto apesar de prisão da esposa imigrante
Camila Muñoz foi detida pelo ICE logo após o casal retornar da lua de mel, mas o marido continua apoiando Donald Trump
Bradley Bartell, eleitor de Donald Trump, declarou que não se arrepende de ter votado no ex-presidente mesmo depois que sua esposa, Camila Muñoz, foi presa pelo ICE (Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos EUA). A detenção ocorreu no aeroporto logo após o casal retornar da lua de mel.
Contexto da prisão
Camila Muñoz, cidadã peruana, ultrapassou o tempo permitido pelo seu visto de trabalho/estudo. Apesar disso, ela já havia solicitado residência legal nos Estados Unidos, pois o green card pode ser concedido a estrangeiros casados com cidadãos americanos. No momento, Muñoz está detida em um centro do ICE no estado da Louisiana.
Posição do eleitor
Em entrevista ao site Newsweek, Bartell afirmou que o processo tem sido "um pesadelo" e que está empenhado em tentar libertar sua esposa. No entanto, ele enfatizou: "Não me arrependo do voto".
Ele relatou ter recebido muitas mensagens de ódio e insultos após a prisão da esposa. Bartell acredita que o foco do governo Trump deveria ser criminosos e imigrantes na fronteira com o México, mas que, na prática, estão detendo "qualquer um que podem".
Críticas ao sistema de imigração
Bartell criticou o ICE, dizendo que a agência aparentemente não possui informações precisas e que o sistema precisa ser reformulado para melhorar processos e comunicação entre os departamentos. Sobre Trump, ele defendeu que "ele não criou o sistema [do ICE], mas ele tem uma oportunidade de melhorá-lo".
Desafios pessoais e esforços para liberação
O casal considerou até mesmo mudar para o Peru, mas Bartell acredita que isso seria "muito difícil para seu filho", fruto de outro relacionamento. Um advogado do casal entrou com um processo para tentar tirar Camila Muñoz do centro de detenção.
Além disso, Bartell iniciou uma vaquinha para custear despesas jurídicas, arrecadando até o momento pouco mais de 3,5 mil dólares (aproximadamente R$ 20 mil).
Contexto da política de imigração dos EUA
Em janeiro, a Casa Branca afirmou que pessoas que excederem o tempo permitido de visto seriam deportadas. Embora ultrapassar o prazo do visto não seja um crime, mas sim uma violação administrativa, o governo Trump planeja deportar qualquer indivíduo que esteja vivendo ilegalmente no país.