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Lula defende autonomia do Banco Central e critica medidas fiscais
Em coletiva, presidente discute economia e elogia ministro da Fazenda diante de críticas
O presidente Lula buscou apaziguar tensões no cenário econômico ao defender publicamente o ministro Fernando Haddad (Fazenda) e reafirmar a autonomia do Banco Central sob o comando de Gabriel Galípolo. Em uma conversa com jornalistas, Lula enfatizou a importância de manter a responsabilidade fiscal, mas foi claro: "Se depender de mim, não tem mais medida fiscal".
Defesa de Haddad e do BC
Durante a coletiva, Lula destacou que a alta de juros, necessária para controlar a inflação, foi uma decisão que não estava diretamente sob sua alçada, insinuando que as ações do ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foram responsáveis pela última elevação da taxa Selic. Ele expressou confiança em Galípolo, afirmando que o novo presidente do BC está preparado para entregar uma inflação e juros mais baixos.
Críticas e Respostas
Lula também respondeu a críticas feitas por Gilberto Kassab, presidente do PSD, que descreveu Haddad como um "ministro fraco". O presidente rechaçou essas afirmações, considerando-as injustas, e reiterou que Haddad é um "ministro extraordinário". Segundo ele, Kassab deveria reconhecer as contribuições do ministro em vez de desmerecê-las.
Perspectivas Econômicas
O presidente citou a inflação em 2024, que fechou em 4,83%, acima do teto estabelecido pelo governo, como um indicador crítico. Ele reconheceu que para o Banco Central ter espaço para não aumentar ainda mais os juros, é necessário um controle mais rigoroso dos gastos públicos. Lula acredita que as reformas estruturais podem ser complicadas de serem implementadas na segunda metade de seu governo, mas ainda mantém uma visão otimista sobre crescimento econômico com inclusão social.