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Lula compartilha planos para 2025 em coletiva de imprensa
Presidente avalia seu terceiro mandato e discute possíveis reformas e alianças políticas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (30/1) que deseja ver o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como próximo governador de Minas Gerais. "Eu não posso dizer quem é que vai ser [ministro], gente. Se pudesse falar, eu falaria. Mas eu quero que o Pacheco seja governador de Minas Gerais. É isso que eu quero", disse.
Coletiva e Reformas Ministeriais
A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa em Brasília, a primeira desde a nomeação de Sidônio Palmeira para a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo, que prometeu maior diálogo com a imprensa. Quando questionado sobre a possibilidade de Pacheco e Arthur Lira (PP-AL) assumirem cargos ministeriais em uma possível reforma, Lula preferiu não se pronunciar sobre Lira, mas expressou seu desejo em relação a Pacheco.
Desafios e Perspectivas
Enquanto Pacheco se prepara para uma nova eleição, ele é cotado para assumir o Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), mantendo assim influência política e prestígio. A reforma ministerial também é necessária, dado o crescente descontentamento da população com o governo Lula, conforme indicam pesquisas recentes. Uma nova formação ministerial visa aumentar a eficiência do governo e permitir melhor articulação com o Congresso.
Combustíveis e Relações Internacionais
Lula também comentou sobre o aumento no preço da gasolina e do diesel, afirmando que a responsabilidade por esses reajustes não cabe ao presidente, mas sim à Petrobras. "Eu não autorizei o aumento do diesel. Desde o meu primeiro mandato, aprendi que quem decide o preço do petróleo e seus derivados é a Petrobras, não o presidente da República", destacou. Ele garantiu que, mesmo com aumentos, os preços do diesel permanecerão abaixo dos patamares vistos no fim do governo anterior.
Implicações Comerciais com os EUA
Sobre a possibilidade de tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, Lula afirmou que o Brasil responderia com medidas recíprocas. "Se ele taxar produtos brasileiros, haverá reciprocidade do Brasil em taxar produtos exportados para os Estados Unidos. É simples. Não tem nenhuma dificuldade", declarou.
Reação a Críticas de Alianças Políticas
Por fim, Lula ironizou as declarações do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que afirmou que o PT sairia derrotado se as eleições fossem hoje. "Quando eu vi a declaração do companheiro Kassab, eu comecei a rir. Porque, como ele disse que, se a eleição fosse hoje, eu perderia, olhei no calendário e percebi que a eleição é só daqui a dois anos. Então, fiquei muito tranquilo, porque hoje não tem eleição", concluiu.