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Secretário de Polícia Civil do RJ acusa rapper Oruam de envolvimento com facção criminosa
Segundo a Polícia Civil, Oruam facilitou fuga de assaltante ligado ao Comando Vermelho e foi indiciado por associação ao tráfico
O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, declarou nesta terça-feira (22) que o rapper Oruam "nunca foi artista periférico, e sim um grande bandido da pior espécie, marginal, traficante, faccionado, associado ao Comando Vermelho". A afirmação ocorreu após a corporação informar que Oruam teria atacado agentes policiais, facilitando a fuga de um dos principais assaltantes da facção.
Indiciamento e Desafios
Oruam foi indiciado sob suspeita de associação ao tráfico de drogas. Ele afirmou em redes sociais estar no Complexo da Penha, principal base da facção, e lançou um desafio à polícia para prendê-lo: "Quero ver me pegar aqui na Penha. Vocês querem que eu vire bandido, que eu me revolte, né? Vem me pegar aqui agora, entra aqui pra tu ver".
Contexto Familiar e Operação Policial
O rapper é filho de Márcio dos Santos Nepomuceno, conhecido como Marcinho VP, apontado como líder do Comando Vermelho. Durante uma operação policial, Oruam foi encontrado em sua casa com um adolescente procurado pela justiça por roubos. Ao ser abordado, Oruam e seus apoiadores xingaram os agentes e jogaram pedras na viatura, permitindo que o adolescente fugisse.
Ameaças e Continuidade das Investigações
Segundo os policiais, Oruam teria ameaçado o delegado Moyses Santana, ressaltando ser filho de Marcinho VP. O secretário Felipe Curi ressaltou que "Marcinho VP, mesmo à distância, chefia a facção de dentro de um presídio federal". Ele também destacou que Oruam, em menos de seis meses, estava novamente abrigando marginais com mandados de prisão em sua residência.
Material Apreendido e Perfil de Oruam
Na residência de Oruam foram apreendidos itens relacionados a atividades criminosas. O secretário enfatizou que a ação confirmou o envolvimento de Oruam com atividades ilegais vinculadas ao Comando Vermelho.