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Exército inicia processo de transferência de tenente-coronel preso por envolvimento em trama golpista
Militar estava detido em Brasília e pode ser transferido para Manaus para facilitar apoio familiar.
O Exército tomou a iniciativa de possibilitar a transferência de um tenente-coronel preso durante a Operação Contragolpe, realizada em novembro de 2024, em Brasília. O militar, Hélio Ferreira Lima, é suspeito de ser parte de um plano golpista que visava manter Jair Bolsonaro no poder e eliminar figuras políticas como Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Solicitação de Transferência
A defesa de Ferreira Lima havia solicitado ao ministro Alexandre de Moraes que o militar fosse transferido para Manaus, onde reside sua esposa, também membro das Forças Armadas. O objetivo era permitir que ela oferecesse “suporte emocional e material” durante o cumprimento da pena.
Autorização e Vagas no Amazonas
No dia 29 de janeiro de 2025, o comandante militar da Amazônia, general Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, informou a Moraes sobre a existência de vagas para militares nas dependências do 7º Batalhão de Polícia do Exército em Manaus. Ferreira Lima foi o comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais, localizada na mesma cidade.
Histórico e Acusações
Esta pode ser a segunda transferência do tenente-coronel desde sua prisão. Anteriormente, ele foi deslocado do Rio de Janeiro para Brasília sob a justificativa de que sua esposa seria transferida para a capital federal, o que, segundo seus advogados, não ocorreu. De acordo com a Polícia Federal, Ferreira Lima era parte do núcleo responsável pela disseminação de informações falsas e pela articulação de ações contra as instituições democráticas, incluindo um plano para assassinar várias lideranças políticas.
Contexto Adicional
Ainda conforme apurado, Ferreira Lima já atuou como segurança pessoal da ex-presidente Dilma Rousseff durante seu mandato, exercendo funções no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e coordenando a proteção direta da presidente na época.