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Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/cidades/2024/4/cidades-agressao-contra-a-mulher-violencia-contra-a-mulher-1714200495.jpeg
PCMG indiciou homem por feminicídio e tentativa de simular suicídio no Norte de Minas
Perícia e testemunhas foram fundamentais para desmentir a versão apresentada pelo acusado em Taiobeiras
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou, na segunda-feira, 24 de março de 2025, um homem acusado de matar uma jovem por asfixia e tentar encobrir o crime simulando um suicídio em Taiobeiras, região Norte de Minas Gerais, no dia 27 de dezembro de 2024.
Investigação e Prisão
Segundo a PCMG, a perícia e depoimentos de testemunhas foram essenciais para desmentir a versão inicial apresentada pelo suspeito. Ele foi preso três dias após o ocorrido. O inquérito foi instaurado no dia seguinte ao crime, quando familiares e a cena do fato levantaram suspeitas de que a morte não teria sido por suicídio.
"No dia 30 de dezembro, o suspeito foi localizado e preso, e com ele foi encontrado o celular da vítima. Durante a abordagem, ele confessou o crime", informou a instituição.
Detalhes do Crime
Durante as investigações, foram coletados depoimentos de testemunhas, laudos periciais e realizada uma reprodução simulada que esclareceu a dinâmica do feminicídio. O laudo de necrópsia confirmou que a morte foi causada por asfixia.
A PCMG revelou que o homem foi até a casa da jovem na noite do crime, alegando discutir uma suposta dívida relacionada a uma bicicleta, porém essa justificativa não foi comprovada. "As apurações indicaram que os dois haviam se relacionado meses antes, mas a vítima decidiu romper e começou a se envolver com outra pessoa. A motivação do crime pode estar ligada ao fato de o suspeito não aceitar o término e agir movido por ciúmes", explicou a polícia.
Reações e Consequências
Testemunhas relataram que o homem perseguia a vítima, insistia em manter contato e apresentava comportamento obsessivo. O corpo da jovem foi encontrado pela mãe dela no dia seguinte, pendurado por uma corda amarrada ao telhado da casa.
Com base nas provas, o suspeito foi indiciado por feminicídio qualificado, por asfixia, e por fraude processual, por alterar a cena do crime. Se condenado, ele pode cumprir mais de 40 anos de prisão, segundo a PCMG.