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Oposição critica superávit e aponta falhas na gestão de Zema
Deputado Professor Cleiton afirma que aumento do superávit não se reflete em investimentos necessários no estado
A oposição ao governador Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) questionou a divulgação do superávit de R$ 5 bilhões para 2024, anunciada pelo governo. O deputado Professor Cleiton (PV) descreveu o orçamento como uma "peça de ficção", ressaltando que, apesar do superávit, a situação das obras e da segurança pública é preocupante.
Críticas à Gestão de Zema
Cleiton apontou que o orçamento aprovado previa um déficit de R$ 6,1 bilhões, o que contrasta com o suposto superávit. "Por mais que tenha superávit, o governo Zema continua assinando um atestado de incompetência e de má gestão. Como você tem um superávit e, ao mesmo tempo, um aumento de quase R$ 70 bilhões da dívida pública?", questionou o deputado, ressaltando a ausência de investimentos em infraestrutura e o descaso com a segurança pública.
Crescimento da Dívida Pública
Desde janeiro de 2020, a dívida do estado cresceu 51,3%. Segundo o opositor, o déficit orçamentário elevado teria como objetivo pressionar a adoção do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e impedir aumentos salariais para os servidores públicos. "O governo sempre apresentava uma situação pior do que a real, manipulando os números para fins políticos", afirmou Cleiton.
Utilização de Recursos do Acordo de Mariana
O deputado também criticou a inclusão de recursos do acordo de reparação pelos danos do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, no orçamento estadual. Essa manobra, conforme Cleiton, visa aumentar o teto de gastos ao se preparar para aderir ao Programa de Refinanciamento das Dívidas dos Estados (Propag), que substituirá o RRF. "Quando ele aparece com esse superávit — e foi proposital —, trata-se de uma estratégia", finalizou.