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Ibovespa sobe 0,24% e alcança nova marca histórica nesta sexta-feira
O índice da bolsa brasileira renovou máximas impulsionado por dados econômicos positivos e expectativas de cortes na taxa de juros
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, registrou alta de 0,24% nesta sexta-feira, 4 de julho de 2025, atingindo uma nova máxima histórica. Durante o pregão, o índice chegou a 141.563,85 pontos e fechou em 141.263,56 pontos, mesmo com volume de negócios reduzido devido ao feriado da Independência dos Estados Unidos, que afetou os mercados internacionais.
Desempenho semanal e anual
Na semana, o Ibovespa acumulou ganho de 3,21%, seu melhor desempenho desde abril deste ano, interrompendo uma sequência de duas semanas com leves quedas. No ano, o índice acumula valorização de 17,44%, com avanço de 1,73% somente em julho.
Expectativas e fatores que impulsionam o mercado
A expectativa de ganhos para as ações no curto prazo mantém investidores animados, com 50% dos participantes do Termômetro Broadcast Bolsa apostando em alta para a próxima semana. Segundo Felipe Paletta, estrategista da EQI Research, as máximas históricas são atribuídas principalmente a dois fatores:
- Movimento no mercado de juros, com a inflação aparentemente mais controlada, aproximando a possibilidade de cortes na taxa de juros para este ano.
- Melhora nas perspectivas da economia chinesa, que influencia positivamente setores ligados às commodities, especialmente siderúrgicas, mineradoras e papel e celulose.
Performance das principais ações
Na semana, as ações da Vale ON tiveram alta de 4,15%, enquanto as da Petrobras subiram próximo a 4%. No pregão desta sexta, com liquidez reduzida, as variações foram discretas, com a mineradora subindo 0,29% e a Petrobras com leve alta e queda em diferentes tipos de ações. Bancos apresentaram resultados mistos, e entre as maiores valorizações do dia estiveram as ações da BRF, Vibra, MRV e Hapvida. No lado oposto, Engie, Yduqs e Vamos tiveram quedas significativas.
Influência política e fiscal
O mercado também reagiu à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu as decisões sobre o aumento do IOF, contribuindo para maior previsibilidade nas relações entre governo e Congresso. A ministra Gleisi Hoffmann reafirmou a disposição do governo em dialogar com as outras esferas para buscar uma solução negociada para o imposto, ressaltando a responsabilidade fiscal.
O economista Felipe Salto acredita que a solução para o impasse do IOF virá por meio de conciliação entre Executivo e Legislativo, destacando que não houve uma vitória clara para nenhum dos lados na decisão do STF.