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Justiça rejeita pedido para remover vídeo que acusa Sérgio Pererê de profanação
Músico se apresentou em uma igreja em Ouro Preto com canções de ancestralidade e tradições afro-brasileiras
O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) negou, na última sexta-feira (27/6), o pedido de liminar do músico Sérgio Pererê para a retirada de um vídeo que o acusa de profanar uma igreja católica em Ouro Preto. O artista argumenta que a postagem promove "conteúdo racista" e "intolerância religiosa".
Sobre o Vídeo
No vídeo, a narradora critica a apresentação de Sérgio Pererê na Igreja Nossa Senhora das Dores, ocorrida em 1º de junho, onde ele performou canções ligadas à ancestralidade e tradições afro-brasileiras. A narradora rotula a performance como "sacrilégio, blasfêmia e pecado".
Defesa do Músico
A defesa de Pererê argumenta que a ré não estava presente durante a apresentação e que suas declarações distorcem o sentido de sua arte, configurando crime de racismo e ataque à liberdade religiosa e à dignidade humana.
Decisão Judicial
A juíza Adriana Garcia Rabelo reconheceu que a postagem poderia ter causado constrangimento a Pererê, mas considerou imprudente ordenar a exclusão do vídeo, em respeito ao direito de liberdade de expressão. Ela ressaltou a necessidade de ouvir as partes envolvidas antes de qualquer medida.
Histórico da Apresentação
Sérgio Pererê se apresentou no "Festival de Fado" na Igreja de Nossa Senhora das Dores, com um repertório que fala sobre amor, ancestralidade e religiosidade, refletindo as tradições afro-brasileiras. Após sua apresentação, uma postagem da página Guerreiro da Santa Igreja no Instagram criticou o evento, afirmando que a performance era "profanação".
Reação do Artista
Em resposta à crítica, Sérgio publicou uma nota de repúdio, destacando que a postagem estava cheia de racismo e intolerância religiosa. Ele defendeu seu direito de se apresentar em espaços que foram construídos por seus ancestrais.