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Gestão Zema busca terceirização de hospital público em meio a controvérsias com o MP
Medida gera tensões entre governo estadual e Ministério Público de Minas Gerais
O hospital estadual Maria Amélia Lins, localizado em Belo Horizonte, uma vez reconhecido pela excelência em atendimento ortopédico, enfrenta uma situação crítica. Nos últimos dois anos, o governo de Romeu Zema, do partido Novo, fechou 41 leitos e um centro cirúrgico, o que tem gerado descontentamento entre os servidores e um embate legal com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Contexto do Fechamento
Atualmente, o hospital atua como um suporte ao Hospital João 23, oferecendo serviços de ortopedia e cirurgia plástica pós-atendimento. Ao todo, cerca de 3.000 pacientes são atendidos mensalmente, mas o fechamento de leitos tem levantado preocupações sobre a qualidade e a continuidade dos serviços prestados à população.
A Queda de Braço com o Ministério Público
No final de março, o MPMG solicitou uma multa de R$ 1 milhão ao governo estadual, além de R$ 10 mil ao secretário de saúde, Fábio Baccheretti, pedindo a reabertura imediata dos serviços do hospital. Em resposta, o governo estadual decidiu avançar com a terceirização da gestão do hospital, alegando a necessidade de concentrar os atendimentos no Hospital João 23 para reduzir o número de cirurgias eletivas e melhorar a eficiência.
Justificativas e Críticas
O secretário Baccheretti defende a reforma e a reestruturação como razões para a redução de leitos, porém, servidores do hospital argumentam que a situação visa justificar a terceirização, o que teria impactos diretos na qualidade do atendimento. Andrea Fontenelle, diretora clínica do Maria Amélia Lins, criticou a decisão, afirmando: 'Estamos na tentativa de reabertura plena do hospital'.
Perspectivas Futuras
Com a decisão de terceirizá-lo, o consórcio Icismep foi selecionado para administrar o hospital, prometendo atendimento 100% SUS. O contrato, com validade inicial de cinco anos, ainda necessita da aprovação do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais antes de entrar em vigor. De acordo com o secretário, a expectativa é que, após a aprovação, a nova gestão possa retomar os serviços em até 30 dias.