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Desabamento de parede em imóvel interditado no Bairro Primeiro de Maio
Moradores responsabilizam a Copasa por danos; empresa nega qualquer vínculo.
No início da manhã desta quarta-feira (16/4), o muro de uma das casas interditadas pela Defesa Civil entregou-se ao peso das chuvas constantes em Belo Horizonte. O incidente ocorreu na Rua Cesena, no Bairro Primeiro de Maio, onde um dos imóveis, identificado como 3A, teve a parede de um de seus quartos desmoronada, resultando em entulho e desordem na lateral da residência.
Interdição e Vistorias
A Defesa Civil confirmou que a casa já estava interditada desde fevereiro de 2025, com vistorias realizadas em 20 de março que revelaram a evolução de trincas, rachaduras, e o abatimento do asfalto, além de um processo erosivo na área. As sinalizações de interdição foram reforçadas, e 21 moradores precisaram deixar suas residências e foram acolhidos por familiares.
Culpas e Responsabilidades
Os moradores, que relataram problemas com vazamento nas tubulações da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), afirmam que essas ocorrências precederam a interdição dos imóveis. Entretanto, após a resolução do vazamento, começaram a surgir novas rachaduras e buracos nos pisos dos imóveis. A Copasa, por sua vez, declarou que um laudo pericial independente constatou que os danos não eram provocados por suas redes de água ou esgoto, atribuindo a situação a outras causas.
Consequências Legais
O advogado Leonardo Silva, que representa as famílias afetadas, expressou preocupação com os riscos que o desabamento acarreta à segurança das pessoas. Ele afirmou: "É com tristeza e preocupação que observamos a queda de parte do imóvel situado na Rua Cesena, n 03, no bairro Primeiro de Maio, fato que ocasiona riscos iminentes de novos desabamentos...". Além disso, as famílias buscam garantir seus direitos de moradia através do Poder Judiciário, considerando que a situação poderia ter sido evitada com ações preventivas da Copasa.